A oposição pediu durante meses a renúncia do médico Ávaro Danza, por considerar que ele incorria em inconstitucionalidade ao manter seus trabalhos em mutualistas e como docente na Faculdade de Medicina, paralelamente à sua responsabilidade na entidade pública.
Após meses de polêmica, e depois que a Junta de Transparência e Ética Pública (Jutep) garantiu que não havia “incompatibilidade” em suas ações, o presidente da ASSE anunciou que, durante seu mandato, cessará suas atividades privadas.
Danza trabalhava como médico em três mutualistas (Asociación Española, Médica Uruguaya e Cooperativa de Asistencia Médica de Soriano), além de ser professor titular de grau 5 da Faculdade de Medicina da Universidade da República (Udelar).
O presidente Yamandú Orsi e outros responsáveis governamentais apoiaram a idoneidade de Danza.
A resolução da Jutep, adotada por maioria, foi fortemente criticada pela oposição, que convocou outra interpelação parlamentar ao ministro da Educação e Cultura, José Carlos Mahía, já que a Junta depende dessa pasta.
O deputado pelo Partido Independente, Gerardo Sotelo, será responsável pelo interrogatório de Lustemberg.
Sotelo acusou a Jutep de “violar a ética e a transparência” ao rejeitar argumentos jurídicos ao decidir sobre o caso Danza.
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