O comunicado acrescentou que, diante dos desvios de rotas das companhias europeias e sul-americanas que normalmente sobrevoam o território venezuelano, a Aerocivil reforçou suas capacidades de vigilância, controle e comunicações para garantir a prestação segura de serviços de trânsito no espaço aéreo colombiano.
A entidade informou ainda que, durante esta jornada, será realizada uma reunião importante com as autoridades de aviação da região e com as companhias aéreas afetadas para “coordenar medidas de mitigação, compartilhar números reais de impacto e avançar na normalização das operações o mais rápido possível”.
Desde a última sexta-feira, pelo menos meia dúzia de empresas informaram sobre o cancelamento de suas viagens ao território venezuelano, segundo informações divulgadas.
O motivo dos transportadores estaria fundamentado na emissão, na última sexta-feira, de um alerta de voo para o aeroporto internacional de Maiquetía, principal terminal aéreo da nação bolivariana, por parte da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA).
Em meio a tensões crescentes com o país sul-americano, a referida entidade tomou a medida diante do que descreveu como “o agravamento da situação de segurança e o aumento da atividade militar” dentro ou ao redor do país sul-americano.
Após esse anúncio, companhias aéreas como a colombiana Avianca, a portuguesa TAP, a espanhola Iberia, a chilena Latam Chile e a brasileira Gol suspenderam os voos programados com destino a Caracas a partir da sexta-feira, de acordo com vários relatos da mídia local.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, manifestou sua rejeição à situação.
“Deve haver voos normais para todos os países da América Latina a partir da América Latina e do mundo. Os países não se bloqueiam, porque bloqueiam povos e isso deve ser considerado crime contra a humanidade. Nenhum estado de um país deve se intrometer nos assuntos de outro estado”, escreveu ontem em sua conta na rede social X.
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