O Ministério das Relações Exteriores informou em um comunicado que esse processo visa estar “em consonância com as diretrizes estratégicas do Plano da Pátria das Sete Transformações e os princípios da Geopolítica da Paz e Integração”.
Salientou que o objetivo central dessa reorganização é otimizar os recursos do Estado e redefinir nossa presença diplomática para fortalecer as alianças com o Sul Global, promovendo a solidariedade entre os povos e a cooperação em áreas estratégicas para o desenvolvimento mútuo.
“Esses esforços se enquadram nos princípios inalienáveis de autodeterminação e respeito ao Direito Internacional”, afirmou.
O texto oficial indicou que, após “uma avaliação exaustiva” das prioridades nacionais e em consonância com o impulso de um mundo multicêntrico e pluripolar, foi decidido reforçar a Aliança Estratégica com a Mãe África com a abertura de embaixadas no Zimbábue e no Burquina Faso.
Salientou que, com essa decisão, o Governo bolivariano “reforça os laços históricos com o continente africano e estabelece Missões Diplomáticas residentes em duas nações irmãs, parceiras estratégicas na luta anticolonial e na resistência contra pressões hegemônicas”.
O Ministério das Relações Exteriores especificou que essas embaixadas servirão como plataformas fundamentais para “impulsionar projetos de cooperação em agricultura, energia, educação, mineração e outras áreas de interesse comum”.
Referiu, ainda, que, como parte da reatribuição estratégica de recursos, foi decidido o encerramento das sedes diplomáticas na Noruega e na Austrália.
O texto especificou que as relações bilaterais e a assistência consular à comunidade venezuelana nesses países “serão atendidas de forma eficiente por meio de missões diplomáticas concorrentes, cujos detalhes serão anunciados nos próximos dias”.
A República Bolivariana da Venezuela ratificou que essas ações refletem sua vontade inabalável de defender a soberania nacional e contribuir ativamente para a construção de uma nova ordem mundial, baseada na justiça, na solidariedade e na inclusão.
“Diplomacia de Paz e Integração, Diplomacia Bolivariana!”, enfatizou. rc/jcd/bm