Na sede do Escritório de Coordenação da Brigada Médica Cubana no Haiti (BMCH), nesta capital, o embaixador cubano, Carlos Moya, assinou a Declaração do Governo Revolucionário em solidariedade à República Bolivariana da Venezuela.
A equipe da missão diplomática foi acompanhada pelo chefe da BMCH, Efren Acosta; pelo representante da Cubana de Aviación, Carlos Pérez; e pela Agência Latino-Americana de Notícias, Prensa Latina.
O documento apela urgentemente à prevenção de uma agressão militar contra a Venezuela, apoiada por falsas narrativas promovidas pelo aparato de propaganda da mídia ocidental. Isso ameaça a segurança regional e a proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, assinada em Havana em 2014.
No documento, Cuba alerta sobre o acúmulo e o aumento de recursos e efetivos militares no Mar do Caribe, o uso da força para atacar embarcações civis e a violação das normas internacionais. Descreve a operação americana em andamento como hostil e irresponsável.
A maior das Antilhas denunciou a guerra psicológica travada por Washington para tentar legitimar essas ações perante o público, sob o pretexto grosseiro de que a Venezuela representa uma ameaça à segurança nacional dos EUA e ao bem-estar de seus cidadãos.
O verdadeiro objetivo dessas ações é apreender o petróleo e os recursos da Venezuela, afirma o governo cubano.
Nas últimas semanas, o envio de forças militares americanas ao Mar do Caribe constitui um ato de provocação e busca desencadear um conflito militar que forçaria a Venezuela a defender sua soberania e integridade territorial.
O documento enfatiza que “uma agressão militar direta contra a Venezuela teria consequências incalculáveis para a paz, a estabilidade e a segurança da Nossa América”.
rc/joe/bj