A cruzada que se inicia hoje vai abranger todo o mês de Novembro e até sexta-feira, 1 de Dezembro, domingo, dia 3, vai votar no referendo consultivo daquele espaço territorial, para o qual estão convocados um total de 20.694.124 eleitores.

Durante o fim de semana, foram criados comandos de campanha em diferentes territórios desta nação sul-americana, que devem abranger os 24 estados e 335 municípios como parte da estratégia para que todos os venezuelanos conheçam as cinco questões da consulta popular e seus objetivos.

O presidente Nicolás Maduro escreveu diversas mensagens na rede social Nosso Essequibo”.

“No dia 3 de dezembro votámos sim cinco vezes!”, sublinhou o presidente.

O chefe da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, também exortou o povo na véspera a votar afirmativamente na consulta popular.

“Vamos Venezuela, pátria amada!”, escreveu o legislador no seu relato X, em referência às questões aprovadas pelo Conselho Nacional Eleitoral que serão submetidas ao escrutínio público através de votação direta e secreta.

O chefe do comando de campanha nacional Venezuela Todo também pediu para não permitir que o Governo da Guiana “tire de nós o que nos pertence por direito e por história para entregá-lo à Exxon Mobil”.

Rodríguez afirmou que as autoridades guianenses recusaram em múltiplas ocasiões o diálogo convocado pelo Executivo venezuelano, em conformidade com o Acordo de Genebra de 1966, que estabelece a resolução da controvérsia territorial através do diálogo.

Na semana passada, o primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido (PSUV), Diosdado Cabello, valorizou como essencial a participação de todos os venezuelanos no referendo.

Afirmou que o PSUV se opõe à intenção da Guiana de assumir esse território e entregá-lo a empresas transnacionais, e sublinhou que tudo a oeste do rio Essequibo pertence à Venezuela.

Em setembro passado, a Assembleia Bolivariana aprovou por unanimidade a realização de eleições, as 30ª em 24 anos de Revolução, para que o povo pudesse votar direta e secretamente na Guiana Esequiba, um território de quase 160 mil quilômetros quadrados.

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