A volta de Lula, que esteve na última quinta-feira na divisão territorial, foi confirmada pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, em seu perfil na rede social X.
Também por meio de plataformas digitais, o presidente afirmou mais uma vez que não faltarão recursos federais para o Rio Grande do Sul, que enfrenta, segundo autoridades, o pior desastre climático de sua história.
“O governo federal está em permanente diálogo com o Governo do Rio Grande do Sul e com os prefeitos para apoiar a região no que for necessário. Não mediremos esforços para ajudar os municípios que sofrem com as chuvas e salvar vidas” afirmou o fundador do Partido dos Trabalhadores.
A estatal Agência Brasil indicou que Lula chefiou uma reunião virtual chamada por ele no dia 2 de maio.
No Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes em Brasília, o líder progressista e os ministros debateram, por videoconferência, soluções emergenciais para o estado.
Parte dos ministros já está em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, onde será instalado um gabinete de crise que funcionará como base para agilizar a comunicação entre o governo federal e os municípios afetados.
A previsão é que Lula viaje neste domingo acompanhado de nove ministros, entre eles o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o ministro da Educação, Camilo Santana.
No território sob tempestades, o presidente se reunirá com o governador Eduardo Leite, prefeitos e autoridades locais, com o objetivo de reforçar o trabalho conjunto.
“Não faltará disposição, orçamento e capacidade de trabalho, para que as pessoas possam reconstruir tudo o que está sendo destruído. Mas, principalmente, para que as pessoas possam salvar vidas e dar todo o apoio necessário, nesse momento dramático que o Rio Grande precisa do que pode ser oferecido pelo governo federal”, anunciou Pimenta.
A partir de amanhã, serão intensificadas as atividades de saúde, educação, energia, conectividade, estradas, pontes, portos e aeroportos no estado, onde até o momento foram registrados 55 mortos por enchentes, 74 desaparecidos e 107 feridos.
O objetivo das ações é garantir a recuperação e normalização das áreas afetadas pelos transbordamentos, com a retirada das águas e o apoio sendo implementados simultaneamente.
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