7 de May de 2024
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Investigam no Brasil 20 juízes por questionar processo eleitoral

Investigam no Brasil 20 juízes por questionar processo eleitoral

Brasília, 14 fev (Prensa Latina) O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) do Brasil julgará a partir de hoje cerca de 20 juízes por perguntas sobre o processo eleitoral, disseminando notícias falsas, insultando candidatos e apoiando a tentativa de golpe de 8 de janeiro.

Segundo o jornal O Globo, alguns investigados receberam sanções preliminares como o bloqueio de seus perfis em plataformas digitais, pois sua conduta foi considerada incompatível com a atuação de um magistrado. A publicação faz alusão a uma ação disciplinar contra a juíza do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (sudeste) Ludmila Lins Grilo, acusada de agredir ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em seu perfil nas redes sociais.

Conforme balanço atualizado do CNJ, obtido pelo jornal, além de Lins Grilo, outros seis desembargadores e quatro que atuam em segunda instância tiveram suas contas em redes sociais bloqueadas em 2022 devido a manifestações político-partidárias. Em setembro, o magistrado foi investigado por “conduta nas redes sociais incompatível com as suas funções funcionais.”

Segundo despacho do magistrado do CNJ, ministro Luis Felipe Salomón, o advogado fez publicações com tom depreciativo sobre as decisões do STF e da Justiça Eleitoral.

Em sua conta no Twitter, seguida por mais de 300 mil pessoas quando foi suspensa, Lins Grilo compartilhou uma postagem com o título “Os perseguidores gerais da República do Brasil” e uma montagem com fotos dos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, ambos do STF.

A juíza também pondera sobre a “aparente tentativa de ajudar” o blogueiro Allan dos Santos, partidário confesso do presidente derrotado Jair Bolsonaro e alvo de inquéritos por disseminar desinformação e atacar membros do tribunal superior.

Também integrante do Judiciário mineiro, o desembargador Fabrício Simão da Cunha Araújo é citado em pedido de decisão do teria levantado suspeitas sobre a segurança do sistema eleitoral, ao afirmar que “pouco ou nada podemos fazer no sentido de garantir a integridade do processo”.

Trabalhou como juiz eleitoral na época e foi dispensado de suas funções.

Entre os procedimentos que devem constar nas diretrizes do ensaio de 2023, há também um referente a uma publicação feita pela juíza Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da I Região, no final do ano passado.

Do Carmo Cardoso, que mantém boas relações com a família Bolsonaro, elogiou as manifestações antidemocráticas realizadas fora das unidades militares.

Do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Marcelo Lima Buhatem responde a acusação de publicações que sugeriam “compromisso político-partidário a favor de um candidato ou demolição de outro”, segundo o CNJ.

mem/ocs/ls

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