6 de May de 2024
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Bolsonaro, um ex-militar na procura de outro Mandato

Bolsonaro, um ex-militar na procura de outro Mandato

Brasília (Prensa Latina) Após reunião por insubordinação na vida militar durante a década de 1980, o ex-paraquedista Jair Bolsonaro Ingressou na política como deputado e, após quatro anos como presidente do Brasil, aspira ser reeleito no domingo, 30 de outubro.

Por Osvaldo Cardosa

Correspondente no Brasil

Opositores políticos garantem que escândalos e desobediência também marcaram a carreira legislativa de Bolsonaro e depois desmascararam o chefe do executivo, capaz de sempre encobrir as mentiras para que pareçam verdadeiras.

Após julgar que poderia se comunicar diretamente com o público, sem intermediários, o ex-funcionário deu a entender desde a campanha eleitoral de 2018 e depois do poder que a rede social Twitter seria seu infalível porta-voz oficial.

Como um fiel devoto das plataformas digitais, o presidente de extrema direita aproveitou esse instrumento global e tentou mudar para sempre sua maneira de fazer política.

Especialistas no assunto apontam que quase tudo o que o chefe de Estado pensou nesses anos foi publicado pela primeira vez no Twitter, como se estivesse dirigindo seu país de um governo virtual.

Ele tentou, de todas as formas possíveis, imitar seu ídolo, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021), que transformou a plataforma em um desdobramento de sua polêmica persona pública.

Bolsonaro Entrou no Palácio do Planalto (sede do Poder Executivo) em 1º de janeiro de 2019 e desde essa data sua gestão é marcada de preto por uma série de crises, polêmicas e muita violência política.

Eleito pelo Partido Social Liberal (PSL) para enfrentar as urnas há quatro calendários, o ex-dirigente deixou as fileiras e tornou-se um político sem partido durante quase todo o seu mandato. Ele se juntou ao Partido Liberal (PL) em novembro de 2021 para desafiar o escrutínio novamente.

É genuíno lembrar que o ex-capitão do Exército é o primeiro presidente em exercício que não liderou um ano antes da eleição, o que não aconteceu nas tentativas bem-sucedidas de Fernando Henrique Cardoso em 1998, Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 e Dilma Rousseff em 2014.

O que precede é respaldado porque, durante dois anos civis, ele enfrentou dificuldades complexas : desde problemas de saúde, com a pandemia de Covid-19 que custou quase 700 mil vidas, até ataques à democracia, às instituições e ao processo eletivo.

Além disso, segundo analistas, em 2021 a derrota de Trump nas urnas nos Estados Unidos levou a Bolsonaro sentir-se indeciso e reavaliar a estratégia a seguir com vista à sua possível reeleição.

ex-militar rebelde PRESIDENTE

Nasceu em 25 de março de 1955. Natural, conforme certidão de nascimento, da cidade de Campinas, interior de São Paulo; Há, no entanto, uma dúvida sobre seu local de origem, dados os indícios de que ele pode ter nascido no Glicério, também no interior de São Paulo, mas foi registrado em Campinas.

Ao longo de sua infância, Bolsonaro Morou em diferentes cidades, fixando-se durante anos em Eldorado Paulista, cidade do Vale do Ribeira, onde seu pai trabalhava como dentista e administrador de imóveis.

Sua carreira militar começou na década de 1970, quando ingressou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, onde permaneceu alguns meses antes de ingressar na Academia Militar Agulhas Negras, onde terminou seus estudos em 1977. Junto com a preparação de oficiais, concluiu um dos paraquedismo.

Na instituição armada, Bolsonaro conseguiu chegar ao posto de capitão, mas também acumulou polêmica. Em setembro de 1986, uma entrevista sua foi publicada na revista Veja e nela ele denunciou que o número de homens uniformizados que desistiram da corrida era resultado de salários supostamente baixos.

Por essa entrevista, concedida sem o consentimento de seus superiores, ele cometeu uma infração e recebeu 15 dias de prisão. pouco menos de um Um ano depois, foi acusado de relato de ser o autor de um plano que explodiria bombas em quartéis no Rio de Janeiro.

A iniciativa recebeu o nome de Dead End e pretendia afetar a posição de Leónidas Pires Gonçalves como Ministro do Exército e protestar contra as baixas mensalidades dos militares. Imediatamente iniciaram investigações contra Bolsonaro e outro capitão chamado Fábio Passos da Silva. Ambos negaram participação na operação, mas uma investigação realizada pelo próprio Exército concluiu com a expulsão de ambos das Forças Armadas por sua participação na operação.

DISCORDANTE POLÍTICO

Esses escândalos deram grande projeção ao seu nome. Com isso, foi para a reserva, já que havia sido eleito, em 1988, para o cargo de vereador da cidade do Rio pelo Partido Democrata Cristão. Restou pouco tempo no mandato, pois em 1990 foi nomeado deputado federal.

Três calendários depois, o bajulador da ditadura militar (1964-1985) se envolveu em polêmica ao defender a volta de um regime de exceção no Brasil, sob o argumento de que havia muitas leis que atrapalhavam o governo.

Naquele ano, por incrível que pareça, ele defendeu a criação de urnas eletrônicas para votação, as mesmas que agora questiona.

Foi deputado de fevereiro de 1991 a janeiro de 2019, quando deixou o cargo para assumir a presidência. Durante esse período, ele foi indicado para quatro jogos.

O cenário de radicalização da política brasileira permitiu a Bolsonaro foi lançado no debate político em direção ao poder. Para viabilizar sua candidatura em 2018, ingressou no PSL.

Com base em uma plataforma liberal, defendeu propostas como a privatização da estatal Petrobras, a fusão de ministérios, a criação de escolas cívico-militares, o acesso mais fácil da população às armas e o fim das demarcações de terras indígenas. e terras quilombolas (afro-brasileiras), entre outras.

Durante a campanha eleitoral, foi vítima de um ataque na cidade de Juiz de Fora, estado de Minas Gerais (sudeste), quando foi ferido por um golpe de faca. Passou por várias cirurgias.

A investida deu mais força à sua candidatura e ele saiu vitorioso no segundo turno do referendo com 55,13% dos votos, em disputa com Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT, 44,87). Comentaristas políticos asseguram que seu estágio de regime é fruto de ódio, coerção da imprensa, ataques e ameaças à democracia, insultos e desrespeitos, mentiras sobre as queimadas na Amazônia, agressões constantes ao Judiciário.

A corrupção também respinga o presidente e sua família com as investigações contra um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro, por suposto desvio de recursos de seu ex-vice-ministro. Arranjos fraudulentos entre religiosos e funcionários do Ministério da Educação também vieram à tona.

Seu suposto envolvimento na compra irregular de Covaxin, a vacina indiana anti-Covid-19, é acrescentado. Além disso, uma empresa aberta por Ana Cristina Siqueira, sua segunda ex-mulher, fez saques pouco frequentes de dinheiro entre 2008 e 2014 que o Ministério Público canalizou para um possível desvio de recursos públicos.

O presidente também qualificou de farsa o sistema eleitoral baseado em votação eletrônica, ameaçou descumprir decisões judiciais e ofendeu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Apesar da reputação de empresas e institutos eleitorais reconhecidos, o resultado do primeiro turno da votação de 2 de outubro colocou a credibilidade das previsões em modo de desconfiança.

No referendo presidencial, por exemplo, os institutos Datafolha e Pesquisa de Inteligência e Consultoria Estratégica deram menos de 40% dos votos a Bolsonaro. Eles também apontaram a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT ao poder, vencer sem a necessidade de um segundo turno, mas ambos falharam.

Ao contrário de todas as previsões, a régua teve 43,20 por cento e o ex-torneador mecânico 48,43. Ambos disputarão a votação em 30 de outubro, pois não obtiveram maioria absoluta de votos nessa primeira disputa, ou seja, mais da metade dos votos válidos (excluindo votos em branco e nulos), conforme estabelecido pela legislação nacional a ser eleita .

Para adversários, é difícil compatibilizar Bolsonaro política e moral, no entanto, as urnas terão a última palavra.

arb/ocs/ls

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