Sábado, Setembro 20, 2025
NOTÍCIA

Denuncia-se o aumento da repressão contra prisioneiros palestinos

Ramallah, 20 de setembro (Prensa Latina) O Centro Palestino para a Defesa dos Prisioneiros acusou hoje o Serviço Prisional Israelense (IPS) de intensificar os maus-tratos aos detentos e alertou que a nova política se tornou sistemática.

As unidades de repressão do IPS aumentaram as incursões em seções e celas de prisioneiros, atacando-os brutalmente diariamente sob pretextos injustificados, denunciou a organização.

Nesse sentido, alertou sobre o uso de bombas sonoras, gás lacrimogêneo, cassetetes e cães policiais contra os presos.

Os prisioneiros palestinos sofrem com superlotação, ventilação precária, nutrição precária e assistência médica inadequada, enfatizou.

Nos últimos meses, o governo, partidos políticos palestinos e organizações não governamentais denunciaram o aumento da repressão nessas instalações desde o início do atual ciclo de violência em outubro de 2023.

A ONG israelense HaMoked revelou no início deste mês que o número total de prisioneiros palestinos ultrapassou 11.000, um número recorde nos últimos 23 meses.

A HaMoked acusou as autoridades israelenses de impedir que os prisioneiros recebessem visitas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e de suas famílias.

O Escritório de Informações aos Prisioneiros alertou no mês passado que o número de detidos é o maior desde a Segunda Intifada, a revolta nacional que ocorreu de 2000 a 2005.

jha/rob/glmv

RELACIONADAS

Edicão Portuguesa