O Ministério do Desenvolvimento Social (Mides) ampliou sua capacidade e abriu novos abrigos, informou o Ministro Gonzalo Civila.
São mais de 2.000 pedidos por dia, afirmou ele, comentando a morte de um homem de 56 anos que vivia nessas condições, cujo corpo foi encontrado por moradores do bairro de Buceo, na capital.
Esta é a quarta pessoa em situação de rua a morrer desde 24 de maio.
Civila também informou que houve mais de 150 casos de hospitalização compulsória.
Isso está em conformidade com uma lei em vigor desde 26 de agosto que estabelece a hospitalização compulsória de pessoas que vivem ao ar livre quando forem constatados riscos à sua saúde ou à de terceiros.
O alto funcionário reconheceu que as equipes móveis do Mides são insuficientes para responder ao enorme número de alertas de cidadãos sobre pessoas vulneráveis.
“O sistema prioriza os alertas com base no que a própria população relata sobre pessoas em situação de rua e ordena o atendimento com base nessas prioridades”, explicou.
“Estamos vivenciando um pico de demanda em abrigos atualmente”, enfatizou.
“Estamos abrindo novos abrigos todos os dias. Nenhuma pessoa em situação de rua se candidatou a uma vaga”, enfatizou.
Civila anunciou que comparecerá à comissão da Câmara dos Deputados para responder a um chamado sobre mortes ocorridas ao ar livre.
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