“Os jornalistas vietnamitas devem ser autênticas tropas de choque, com uma postura política firme, um espírito inovador e o desejo de contribuir e se dedicar à causa comum da nação”, enfatizou o principal líder do partido ao comemorar o centenário do Dia da Imprensa Revolucionária do Vietnã.
A imprensa, afirmou, deve se tornar uma força geradora de confiança, que fomente as aspirações de desenvolvimento e contribua para alcançar o objetivo de construir um Vietnã forte, próspero e duradouro na era do desenvolvimento nacional.
To Lam fez um relato histórico do nascimento e desenvolvimento do jornalismo revolucionário na nação indochinesa desde a fundação do jornal Thanh Nien, porta-voz da Associação da Juventude Revolucionária Vietnamita, em 21 jun de 1925, pelo jovem patriota Nguyen Ai Quoc (Ho Chi Minh).
Desde então, a imprensa tem acompanhado a nação em “uma jornada gloriosa escrita com inteligência, alma nacional, espírito de luta revolucionária, nobre sacrifício e os esforços incansáveis dos jornalistas revolucionários vietnamitas”.
To Lam enfatizou que o surgimento daquela publicação não foi apenas o início de uma nova imprensa, mas também um ponto de virada histórico para a Revolução Vietnamita, um dos preparativos mais importantes para o nascimento do Partido Comunista do Vietnã em 1930.
A partir dessa primeira semente, o jornalismo vietnamita cresceu continuamente, “incentivando movimentos, organizando forças revolucionárias, transformando a imprensa em uma arma afiada na luta pela libertação nacional, criando revoluções importantes… e inaugurando uma era de independência nacional associada ao socialismo”.
Ele também enfatizou que, no calor da guerra, a imprensa era uma arma afiada, mais forte que balas, bombas, tanques e canhões, e transmitia o espírito de resistência, coragem e o anseio pela independência, convocando toda a nação a lutar pela libertação e unificação nacional.
Assim, na construção, defesa e desenvolvimento do país, a imprensa foi a ponte entre o Partido, o Estado e o povo, o fórum de confiança do povo, afirmou.
O Secretário-Geral do CPV enfatizou que “em todas as circunstâncias, os jornalistas revolucionários vietnamitas afirmaram seu espírito, inteligência, dedicação, criatividade e firmeza em seus ideais, sempre próximos da vida real, em harmonia com o ritmo e a energia da vida do povo”.
Referindo-se à nova era da nação, observou que ela abre novos horizontes para o desenvolvimento, ao mesmo tempo em que apresenta novas demandas. Nesse contexto, a imprensa deve consolidar seu espírito revolucionário e seu papel pioneiro nas esferas ideológica e cultural, e ser uma força motriz para a construção de confiança e consenso na sociedade.
Finalmente, To Lam observou que, diante da onda de transformação digital e da acirrada competição no espaço midiático global, a imprensa deve se adaptar rapidamente, ser pioneira no pensamento inovador, focar na transformação digital e fortalecer sua presença nas mídias sociais.
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