Sua direção, juntamente com seus militantes, recordou seus fundadores em 20 de junho, alguns dos quais já falecidos, forjados na luta revolucionária sob as bandeiras do Movimento Popular Dominicano e a liderança de Maximiliano Gómez, “El Moreno”.
Em um Manifesto sobre a comemoração, o grupo afirmou que “o PCT não arriou a bandeira do socialismo e do comunismo; mantém-na como o ideal da nova sociedade que se propôs a construir naquele glorioso 20 de junho”.
Afirmou que o Partido adotou diversas táticas para responder às atuais circunstâncias políticas (…) para realizar a revolução popular anti-imperialista a que aspira.
Afirmou que permanece fiel aos princípios gerais do marxismo-leninismo e, munido das leis da dialética, fez da análise da situação atual um método de trabalho contínuo e eficaz, renovando sistematicamente suas fileiras com a entrada de novas gerações de revolucionários e militantes comunistas.
A esse respeito, especificou que dezenas de jovens se juntaram às suas fileiras no ano passado, enquanto a presença desse grupo está crescendo em seu Comitê Central, no Bureau Político, nos Comitês Municipais, nos departamentos de imprensa e propaganda e em outras áreas de liderança política e de massa.
Enfatizou que o próximo Congresso do Partido deve refletir uma renovação significativa da liderança central.
Em sua declaração, o PCT afirmou seu compromisso com a denúncia e o enfrentamento dos maus governos, que persistem em manter este país no caminho de um regime político antidemocrático e antinacional e do modelo econômico neoliberal, com suas privatizações e pilhagem de recursos naturais e bens públicos.
Ressaltou que a união das forças democráticas, patrióticas e de esquerda continua sendo uma prioridade para a organização e expressou sua gratidão pela confiança demonstrada por antigos e novos amigos, “essencial para continuar (…) confiantes na vitória”.
O PCT confirmou sua participação ativa na Conferência Internacional de Partidos e Organizações Marxistas-Leninistas e na CIMLPO, uma Internacional Comunista em construção na qual fazemos causa comum com partidos irmãos de todos os continentes.
No Manifesto, a organização liderada por Manuel Salazar reiterou sua política internacionalista de solidariedade com os trabalhadores e os povos do mundo em suas lutas contra a opressão e pela libertação, especialmente aqueles sob opressão imperialista.
O Partido Comunista Cubano reiterou seu apoio a Cuba e rejeitou o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a esse país por mais de seis décadas, bem como sua injusta inclusão na lista de Estados patrocinadores do terrorismo.
Também defendeu o direito à autodeterminação dos povos da Venezuela, Nicarágua e outros países latino-americanos; reiterou seu apelo à independência de Porto Rico, sua solidariedade ao povo do Haiti e sua rejeição ao genocídio de Israel contra o povo palestino, apoiado pelo imperialismo ianque.
O PCT convocou os trabalhadores e o povo dominicano a continuar a luta pela emancipação, contra a dominação imperialista, a exploração e a opressão burguesa.
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