Diante da adversidade, observou, buscam-se alternativas para manter os serviços deste meio de comunicação, que se tornou uma multiplataforma em apoio a causas justas em todo o mundo, tendo a verdade e a solidariedade como baluartes na defesa das ideias que motivaram sua criação há mais de seis décadas.
Inúmeras mensagens recebidas de Cuba e de outras latitudes atestam o prestígio alcançado pela Prensa Latina, graças ao esforço de profissionais desta nação caribenha e de dezenas de países.
Ao destacar o aniversário, o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba (parlamento), Esteban Lazo, reconheceu o compromisso da equipe da Prensa Latina “com a verdade e a voz do povo, com o legado de seus fundadores e com as causas justas da humanidade”. Outros altos líderes políticos e governamentais, como o secretário de organização do Partido Comunista Cubano, Roberto Morales, os instaram a permanecer fiéis ao legado dos fundadores da agência, Fidel Castro, Ernesto Che Guevara e Ricardo Masetti.
Por meio de seu perfil na plataforma de mídia social X, Morales relembrou o apelo do primeiro presidente da PL, Masetti, para ser objetivo, mas não imparcial, entre o bem e o mal.
Além disso, funcionários atuais e antigos, bem como colaboradores no exterior, relembram suas experiências nas redes sociais e os incentivam a manter seu compromisso com a verdade e com “aqueles que não têm voz”.
Fundada em 16 de junho de 1959, a Prensa Latina transmitiu seu primeiro telegrama em um esforço para combater a hegemonia da mídia e a manipulação de informações contra a nascente Revolução Cubana.
Tal audácia estava prevista para durar apenas um mês, devido à avassaladora hegemonia midiática das grandes corporações de notícias transnacionais.
No entanto, dois meses após a assinatura de seu Estatuto Social, em 16 de abril daquele ano, este veículo — descrito pelos jornalistas latino-americanos da época como a agência de que precisavam — transmitiu seu primeiro telegrama de notícias para o mundo sob a sigla PL.
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