O armamento de Kiev representa uma enorme ameaça à segurança dos próprios Estados ocidentais, e os especialistas acreditam que as partes poderiam abordar a questão da desmilitarização da Ucrânia na terceira rodada de negociações bilaterais em Istambul, acrescentou o diplomata.
Grushko lembrou que o conselheiro presidencial russo Yuri Ushakov, após a conversa telefônica entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump, anunciou que Moscou está pronta para continuar as negociações após 22 de junho.
É provável que Kiev formule uma posição após a cúpula do G7 no Canadá, que termina em 17 de junho. Nesse contexto, as partes estão implementando os acordos humanitários alcançados em Istambul.
Se a paz duradoura for buscada, a redução e a eliminação das armas ocidentais fornecidas à Ucrânia devem ser garantidas, disse Grushko.
“É claro que todos esses excedentes devem ser destruídos. Todos os algoritmos internacionais são conhecidos. Eles devem ser reduzidos, eliminados e garantidos”, enfatizou o diplomata.
Ao mesmo tempo, o envio sem sentido de armas para a Ucrânia representa uma enorme ameaça à segurança dos próprios países ocidentais. Há exemplos mais do que suficientes disso na história recente, concluiu.
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