A decisão busca defender o direito fundamental da senadora ao devido processo legal e, consequentemente, solicita que o pedido que ela apresentou àquele órgão em 14 de maio seja resolvido em até 48 horas após a notificação da decisão.
Nesse sentido, Pizarro revelou em sua conta nas redes sociais X que a decisão do tribunal corrobora a alegação da bancada do Pacto Histórico de que a votação do referendo foi irregular e arbitrária.
“O Presidente do Congresso, Efraín Cepeda, violou a Constituição e tem 48 horas para resolver meu recurso; ou seja, o debate sobre o referendo no Congresso deve ser reaberto”, afirmou.
Ela também acrescentou que Cepeda violou seus direitos fundamentais e os do povo colombiano, que é soberano.
Ela também afirmou que, ao fraudar, o Presidente do Senado excedeu o prazo de 30 dias para que o Congresso se pronunciasse e que, portanto, o referendo pode ser decretado.
Em 14 de maio, o plenário do Senado votou sobre a iniciativa de participação cidadã patrocinada pelo governo, que visava alterar as leis trabalhistas do país.
A iniciativa foi rejeitada por 47 votos a favor e 49 contra, em um processo que setores progressistas e o próprio presidente colombiano, Gustavo Petro, descreveram como anômalo.
O presidente acredita que, devido às fraudes e irregularidades ocorridas durante a votação no Congresso, uma decisão final não pode ser considerada.
Na opinião de Petro, o Senado violou uma sentença processual ao não ler seu pedido de parecer preliminar e o texto das questões submetidas antes da votação dos senadores, em conformidade com o disposto na Quinta Lei do Regimento do Congresso.
Em vista dessa situação, ele declarou que convocará o referendo por decreto.
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