De acordo com um relatório do Instituto Superior de Saúde (ISS) e publicado no site do jornal La Repubblica, o primeiro italiano com confirmação do vírus Nimbus foi um homem de 69 anos internado no hospital San Martino, em Gênova, que realizou um teste de swab nasofaríngeo.
A informação foi divulgada pelo especialista Giancarlo Icardi, coordenador do Laboratório Regional de Higiene da Ligúria e representante do ISS naquela região.
Ele explicou que esta é “uma das variantes da COVID-19 que está sendo monitorada e de interesse porque, globalmente, está superando as demais”.
De fato, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou em comunicado que “desde fevereiro, a atividade do vírus vem aumentando, com uma taxa de positividade atingindo 11,0%, níveis não observados desde julho de 2024”. Por isso, colocou a Nimbus sob vigilância desde 23 de maio.
“Não é uma variante agressiva, mas é mais facilmente transmissível”, embora “não tenha nada a ver com a virulência que o vírus tinha no início da pandemia”, esclareceu Icardi, que, no entanto, enfatizou a importância de aumentar a vigilância no país após o surgimento deste primeiro caso.
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