Com base em uma pesquisa realizada entre domicílios, este centro especializado da Universidade Torcuato Di Tella calculou que os preços subiram 4,23% neste mês, embora consultorias privadas estimem que a taxa de inflação para maio ficará entre 2% e 2,3%, e o governo deve anunciar um percentual semelhante.
“É como a sensação de temperatura; o barômetro dá uma leitura e, na prática, você sente 2, 3 ou 4 graus a mais”, comentou Matías, um simpático morador de Buenos Aires.
Os entrevistados pelo CIF presumem que os preços estejam subindo a uma taxa superior a 4% ao mês, em comparação com os dois pontos percentuais relatados pela agência governamental, como os 2,8% divulgados em abril.
A pesquisa tradicional, geralmente usada como referência para o mercado, inclui uma pergunta que se consulta ao participante qual é sua estimativa de inflação para 30 dias, além da estimativa para 12 meses.
De acordo com estimativas da consultoria LCG, um aumento de 0,2% nos preços de Alimentos e Bebidas foi registrado na quarta semana de maio. Isso segue os aumentos semanais de 2,1% da semana anterior.
A forte alta em Carnes e Vegetais, após leves quedas semanais, é responsável por quase 50% da inflação desta semana em Alimentos e Bebidas, de acordo com o estudo da LCG. No entanto, a inflação média mensal para maio deverá cair 0,2%, atingindo 2,6%, em comparação com os 2,8% oficiais de abril.
Por outro lado, o nível geral do Índice Básico de Preços ao Atacado (IPIB) apresentou alta de 2,8% no mesmo período. Nesse caso, a variação é explicada pelo aumento de 2,5% em “produtos nacionais” e, principalmente, pelo aumento de 6,1% em “produtos importados”.
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