No contexto de uma política agressiva de deportações em massa da atual administração e de uma ofensiva contra a prestigiosa Universidade de Harvard, o Secretário de Estado Marco Rubio anunciou a decisão.
Por meio de sua conta na rede social X, o chefe da diplomacia dos EUA disse que a medida incluirá “aqueles (estudantes) com ligações com o Partido Comunista Chinês ou que estudam em áreas críticas”.
“Também revisaremos os critérios de visto para melhorar a análise de todos os futuros pedidos de visto da República Popular da China e de Hong Kong”, acrescentou.
O anúncio foi feito poucas semanas depois que os EUA e a China concordaram em fazer uma pausa de 90 dias nas tarifas sobre os produtos um do outro.
A China considerou que a prática discriminatória dos EUA de revogar vistos para estudantes chineses expõe a falsidade de sua suposta “liberdade e abertura”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse à imprensa que a revogação irracional desses vistos, sob o pretexto de ideologia e segurança nacional, viola seriamente os direitos e interesses legítimos dos estudantes chineses e interrompe os intercâmbios normais entre as pessoas dos dois países.
“A China se opõe veementemente a isso e fez representações ao lado dos EUA”, acrescentou ela, insistindo que essa prática discriminatória e politicamente motivada dos EUA expõe a falsidade de sua autoproclamada liberdade e abertura, e só prejudicará ainda mais sua imagem e credibilidade internacionais.
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