Na abertura da reunião, Schialer enfatizou que o fórum é um diálogo aberto sobre a proteção, o retorno e a restituição de bens culturais retirados das nações da região.
A recuperação de um número tão alto de objetos culturais foi realizada entre 2015 e 2023, uma conquista do país na luta contra o tráfico dessas peças de valor cultural, destacou o chefe da diplomacia peruana.
A conquista, acrescentou o ministro, foi o produto dos esforços conjuntos do Ministério das Relações Exteriores e das missões diplomáticas no exterior, da Polícia Nacional, dos Ministérios da Cultura e das Relações Exteriores, da alfândega e da comunidade internacional, com o apoio contínuo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Schialer também observou que a terceira edição do Fórum de Cusco busca melhorar a eficiência nos processos de recuperação do patrimônio cultural roubado e, ao mesmo tempo, aumentar a conscientização sobre os danos irreparáveis que o flagelo causa à identidade dos povos afetados.
O fórum, inaugurado na emblemática cidade sul-andina de Cusco, é apoiado pela Unesco, com a participação de representantes de 15 países da América Latina e do Caribe comprometidos com a luta contra o tráfico ilícito de bens culturais.
A inauguração contou com a presença do Ministro da Cultura, Fabricio Valencia, de representantes seniores de 15 nações da região e do Diretor Adjunto de Cultura da UNESCO, Ernesto Ottone.
A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, deu as boas-vindas ao fórum por vídeo.
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