Ao lado do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, o fundador do Partido dos Trabalhadores (PT) se formará (certificará vitória no referendo) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, em evento lotado.
O portal UOL indicou que 280 convidados confirmaram presença no evento, incluindo os ex-presidentes Dilma Rousseff e José Sarney.
Prevista para pouco mais de uma hora, a cerimônia também deve contar com a presença de ministros do TSE e do Supremo Tribunal Federal, parlamentares, governadores e futuros membros do Executivo de Lula.
O chefe de Estado eleito será o primeiro a discursar e, em seguida, o timoneiro do TSE, ministro Alexandre de Moraes, o fará, conforme determinações do tribunal.
Durante a solenidade, que marca o encerramento do processo eletivo, Lula e Alckmin serão entregues com os respectivos diplomas assinados por De Moraes.
Tal documento habilita ambos a assumirem os cargos de presidente e vice-presidente perante o Congresso Nacional.
A cerimônia de entrega da faixa presidencial está marcada para 1º de janeiro.
O atual governo não confirmou a participação do derrotado líder ultradireita Jair Bolsonaro na posse do novo presidente, marcada para as 14h locais, do primeiro dia de 2023. Para a posse, a Esplanada dos ministérios terão o mesmo esquema de segurança adotado no feriado de 7 de setembro e no segundo turno das eleições.
No primeiro turno do referendo de 2 de outubro, o ex-candidato do PT ao poder venceu com 48,43% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro, que cobiçava a reeleição pelo Partido Liberal, teve 43,20%.
Como nenhum dos políticos obteve a maioria absoluta dos votos naquele pleito, ou seja, mais da metade dos válidos (excluindo-se os brancos e nulos), conforme estabelece a legislação a ser eleita, eles disputaram o segundo turno.
De forma muito fechada, o ex-torneiro voltou a triunfar no segundo turno com 50,90% contra 49,10 do ex-militar.
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