Quarta-feira, Dezembro 03, 2025
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Israel matou 257 jornalistas em Gaza

Ramala, 3 de dez (Prensa Latina) O exército israelense matou 257 jornalistas desde o início da agressão contra a Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023, informou hoje o Gabinete de Imprensa do governo de Gaza.

Em comunicado, o gabinete especificou que o incidente mais recente ocorreu na noite passada, quando o fotojornalista Mahmoud Wadi foi morto em um ataque de drone enquanto filmava as consequências da destruição na cidade de Khan Younis, no sul do país.

O jornalista Muhammad Abdul Fattah Aslih, irmão do também jornalista Hassan Aslih, morto por Israel, também ficou ferido no ataque.

O Gabinete de Imprensa condenou os ataques contra a imprensa e pediu à Federação Internacional de Jornalistas, à Federação Árabe de Jornalistas e a outras organizações similares que tomem medidas contra esses crimes.

Consideramos Israel, o governo dos EUA e os países implicados no genocídio, como o Reino Unido, a Alemanha e a França, totalmente responsáveis por essas violações.

É necessário exercer pressão firme e eficaz para deter o genocídio, proteger os profissionais da mídia na Faixa de Gaza e impedir seus assassinatos, enfatizou.

Em 2024, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) concederam o Prêmio Guillermo Cano a jornalistas palestinos que cobrem o conflito, em reconhecimento ao seu trabalho.

No mês passado, o Conselho Nacional Palestino (CNP) acusou Israel de fazer dos jornalistas nos territórios ocupados um alvo direto de seus ataques, a fim de silenciar a verdade e ocultar seus crimes.

O CNP também criticou a recusa de Israel em permitir o acesso da imprensa internacional a Gaza após a entrada em vigor do cessar-fogo em 10 de outubro.

Tais ações constituem uma violação flagrante do direito internacional, incluindo os direitos à liberdade de opinião e expressão e ao acesso à informação, ressaltou.

oda/rob / fav

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