O show, que durou duas horas e foi gratuito no litoral carioca, encerrou a The Celebration Tour-Four Decades, turnê que coroou os 40 anos da consagrada carreira do artista de 65 anos.
O número de participantes, informado pela Prefeitura do Rio, supera o alcançado pelo grupo inglês Rolling Stones, que em 2006 reuniu um milhão e 500 mil pessoas em uma apresentação.
Durante o show, a operação de saúde e segurança pública resultou na entrega de 33 suspeitos às delegacias da região.
Madonna subiu ao palco às 22h45, horário local, 60 minutos depois do previsto, ao som de Nothing Really Matters.
Ao longo da apresentação, a diva explorou os 821 metros quadrados do palco e dançou o tempo todo.
As cantoras brasileiras Anitta e Pabllo Vittar tiveram participações especiais, além dos filhos de Madonna.
Uma das homenagens foi para pessoas que morreram de infecções relacionadas ao HIV/AIDS.
A intérprete da Material Girl também homenageou com imagens, entre outras, o lendário cacique Raoni, Erika Hilton, primeira deputada federal negra e trans eleita na história do Brasil, e a vereadora Marielle Franco, assassinada na noite de 14 de março de 2018.
Franco e seu motorista Anderson Gomes foram mortos em uma região central do Rio. Treze tiros de uma submetralhadora HK MP5 de alta precisão, usada apenas pelas forças policiais de elite, atingiram o veículo em que viajavam.
A morte violenta teve repercussão internacional e fez da socióloga e feminista um símbolo da luta por maior participação das mulheres negras nos espaços de poder no gigante sul-americano.
O último ato do show começou com as silhuetas de Madonna e do falecido artista americano Michael Jackson nas telas.
Enquanto as fotos da dupla eram mostradas, as sombras dançavam juntas ao som de uma versão que mesclava perfeitamente Billie Jean, o Rei do Pop e amigo da majestade do gênero, e o hit Like a Virgin que teve apenas um trecho cantado, sem o cantor.
Por fim, o astro da música classificou o Rio como “o lugar mais lindo do mundo”.
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