“Predominou uma política de intromissão, predominaram essas decisões e se intrometem em assuntos internos. No que eles têm que interferir, nas diferenças que temos no judiciário?”, disse ele em seu encontro habitual com a imprensa.
“O que eles fazem para intervir, violando flagrantemente o direito internacional, a independência e a soberania dos povos. Somos respeitosos”, acrescentou.
O presidente descreveu como “superficial e sem fundamento” o relatório dos EUA que destaca o México por supostas violações dos direitos humanos e rejeitou a interferência dos EUA nos assuntos internos de outros Estados, suas opiniões e suas tentativas de dar cartas de boa conduta, como se fosse o juiz do mundo.
AMLO instou a Casa Branca a respeitar a soberania enquanto desenvolve a cooperação econômica, combate o tráfico de drogas e fornece ajuda humanitária.
Além desse tópico, AMLO abordou questões nacionais, como o processo legal para o desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa e enfatizou que seu governo contempla a abertura de novas acusações contra 80 acusados nesse caso que foram libertados.
“Eles estão livres e, quando chegar a hora, vamos fazer isso, estamos esperando o momento de abrir novos processos”, explicou.
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