Na qualidade de presidente da SADC, o líder angolano participará da reunião extraordinária de amanhã para tratar da situação na região, particularmente no leste da República Democrática do Congo (RDC) e em Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
A reunião reunirá em Lusaka os membros da troika da SADC, que inclui Angola como presidente em exercício, Zimbábue como presidente entrante e a RDC como presidente.
Também estarão presentes representantes da troika do Órgão de Cooperação em Política, Defesa e Segurança da SADC (Namíbia, Zâmbia e Tanzânia), os países que contribuem com tropas para a missão da SADC na RDC (Samidrc) e os que mantêm tropas em Moçambique (Samim).
A cúpula será liderada pelo presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema, como presidente do órgão, e permitirá que os participantes recebam uma atualização sobre o progresso feito pelas missões.
O agravamento dos confrontos com os rebeldes no leste da RDC e a atividade terrorista em Cabo Delgado são as duas principais fontes de insegurança e conflito na região, daí a importância que a Comunidade atribui à pacificação e à presença de missões militares.
O Samim é composto por Angola, Botsuana, RDC, Lesoto, Malaui, Namíbia, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue, enquanto o Samidrc recebeu militares do Malaui, África do Sul e Tanzânia, que trabalham em colaboração com o governo da RDC.
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