Ela afirmou que eles mantêm um diálogo permanente e aberto, o que permitiu um intercâmbio fluido e estável no processo de cumprimento dos compromissos assumidos.
Disse que a dívida atual com o gigante asiático chega a cerca de 17 bilhões de dólares, dez dos quais são devidos ao Banco de Desenvolvimento da China (CDB).
Essa foi uma questão fundamental na visita a Beijing em março passado, liderada pelo presidente, João Lourenço, onde se chegou a um acordo para fazer melhor uso dos recursos que estão nas contas de garantia para os próximos 12 meses, ou pelo menos até dezembro, explicou ela.
“A China percebe que Angola precisa se esforçar continuamente para diversificar sua economia, se esforçar continuamente para fortalecer suas receitas fiscais e também que qualquer novo financiamento deve ser cuidadosamente alocado para que a capacidade de cumprir seus compromissos seja mantida”, disse.
Daves acrescentou que um dos objetivos do país nesse caminho é atrair investimentos privados, e é por isso que, durante a visita à nação asiática, eles dedicaram um tempo considerável para incentivar os investidores e empresários chineses a se aproximarem do mercado angolano.
A ministra enfatizou que o governo está trabalhando para manter a sustentabilidade da dívida e continuar a cumprir seus compromissos.
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