Segundo a empresa de pesquisas TelcoData, González lidera a intenção de voto no primeiro turno, próximo dia 20 de agosto, com 30,5% das menções, seguido de Jan Topic, com 13,1%.
Em um terceiro grupo estavam Yaku Pérez, com 7%, Fernando Villavicencio, com 6,8%, e Otto Sonnenholzner, com 6,5% das intenções de voto.
Analistas dizem que a dupla formada por González e Andrés Arauz quase chega a 40% de aceitação, valor necessário para vencer sem a necessidade de segundo turno, apesar das campanhas da mídia que tentam reverter os resultados das urnas.
Nesta segunda-feira, a candidata do RC descartou a possibilidade de desdolarizar o país devido a rumores de que isso poderia acontecer caso ela vença as eleições.
A candidata afirmou em entrevista ao canal RTS que fortalecerá o uso dessa moeda como moeda da nação andina para gerar empregos, impulsionar a economia, produzir mais para aumentar as exportações e assim trazer mais dólares para o país, disse González.
Afirmou que dessa forma busca esclarecer comentários falsos sobre a possibilidade de eliminação da moeda norte-americana para transações nacionais.
Diante dessas declarações fora de contexto, desencadeou-se uma onda de comentários promovidos pela mídia de direita e afins, uma estratégia para desacreditar aqueles que estão na vanguarda da corrida, dizem analistas.
Bombardeamento da mídia de mentiras para espalhar medo e confundir o eleitor. Mas desta vez a estratégia é muito descarada e vai sair pela culatra contra eles, denunciou o analista Fernando Casado através de sua rede social Twitter.
Eles estão com tanto medo da vitória cidadã em 20 de agosto que já recomeçaram com suas mentiras baratas, disse o ex-presidente equatoriano e líder do movimento RC, Rafael Correa (2007-2017).
Em julho passado, o ex-presidente Correa denunciou as persistentes manobras para desacreditar seu movimento RC a poucos dias das eleições extraordinárias.
Por meio de um vídeo divulgado em suas redes sociais, o ex-presidente pediu aos equatorianos que exerçam o que chamou de “um poderoso instrumento de justiça” nas votações, que permitirá aos equatorianos eleger um novo governo e assim recuperar a paz e a estabilidade no país.
O RC busca vencer de vez para não repetir o que aconteceu em 2021 com o então candidato à presidência e agora companheiro de chapa de González, Andrés Arauz, que perdeu para Guillermo Lasso no segundo turno.
Na ocasião, todo o espectro político, desde a direita, centro-direita e até centro-esquerda, uniram-se contra ele, e é isso que procuram evitar desta vez com uma campanha que mostra aos cidadãos a necessidade de “recuperar a Pátria.”
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