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Certeza de golpe em 2019 prevalece na Bolívia

Certeza de golpe em 2019 prevalece na Bolívia

La Paz, 7 jul (Prensa Latina) A certeza de que houve golpe na Bolívia em 2019 prevalece hoje após os marcos expostos pelo porta-voz presidencial, Jorge Richter, contra "uma falácia inaceitável" auto -golpe marcado pela oposição.

O porta-voz garantiu que além das “especulações” e declarações “sem consistência” os fatos demonstram a interrupção da democracia em 2019.

Dessa forma, Richter respondeu às reações da oposição após declarações que o ex-presidente Evo Morales instruiu aos movimentos sociais que lhe pediu para renunciar.

Serviu de pretexto para divulgar na mídia “essa falácia”, que o chefe da bancada do Movimiento Al Socialismo (MAS) na Câmara dos Deputados, Andrés Flores, declarou perante a imprensa que Morales instruiu o Sindicato dos Trabalhadores Bolivianos (COB) e ao Pacto de Unidade para pedir sua renúncia em meio aos tumultos que forçaram sua renúncia em 2019.

Richter relembrou, porém, as prefeituras realizadas em outubro daquele ano, nas quais foi convocada a desobediência civil e foi pré-estabelecido que uma vitória eleitoral do MAS seria considerada uma fraude.

Nas eleições de 20 de outubro, por outro lado, com base nos dados não oficiais do Transmissor Preliminar de Resultados Eleitorais (TREP) e que não são vinculantes, a missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) solicitou que um segundo turno eleições.

Por sua vez, e com o argumento de paralisar o TREP, o candidato presidencial da oposição, Carlos Mesa, denunciou “uma fraude monumental” nunca provada até agora.

Esses elementos discursivos geraram uma “indignação coletiva” que levou a mobilizações nas nove capitais departamentais e posteriormente ao motim policial e à renúncia final de Morales.

Segundo Richter, outro fator que confirma o golpe de estado foi a violação da sucessão parlamentar e presidencial estabelecida na Constituição, que levou Jeanine Áñez a usurpar primeiro o Senado, e a partir daí foi elevada ilegalmente à cadeira presidencial.

O porta-voz lembrou que “o verdadeiro poder desequilibrador vem das Forças Armadas”.

Com base no relatório do Grupo Interdisciplinar de Especialistas Independentes, que investigou a crise social e política de 2019, ele descreveu que o general William Kaliman, o principal chefe militar da época, não “sugeriu” a renúncia de Morales, mas deu-lhe um ” ultimato”.

Ele enfatizou que na tarde de 10 de novembro de 2019, Kaliman compareceu à mídia cercado por oficiais superiores, todos vestidos com uniforme de campanha.

O Comandante Geral da Polícia, Yuri Calderón, teve um procedimento semelhante, que se juntou ao motim daquele corpo que começou em Cochabamba e se espalhou por todo o país andino-amazônico.

jha/jpm/ls

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