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Caso Odebrecht na Colômbia ganha força

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Caso Odebrecht na Colômbia ganha força

Bogotá, 5 jul (Prensa Latina) As supostas ligações do ex-candidato presidencial Óscar Iván Zuluaga, do partido Centro Democrático, fundado por Álvaro Uribe, com a rede de corrupção ligada à multinacional Odebrecht ganham força hoje na Colômbia.

A mídia noticiou que Zuluaga e seu filho David serão indiciados em 10 de julho por supostamente receberem financiamento da empresa brasileira na campanha de 2014.

Na opinião do colunista Germán Ayala Osorio, publicada nesta terça-feira no jornal El Unicornio, “Óscar Iván Zuluaga decidiu se imolar-se, Isso significa que não vai apontar para ninguém do Centro Democrático, e muito menos para o dono da sigla desse partido, Álvaro Uribe”.

A Procuradoria-Geral da República anunciou recentemente que indiciará Zuluaga, seu chefe de campanha David Zuluaga Martínez (filho) pelo caso Odebrecht, “em resposta às abundantes provas obtidas”.

Segundo o Ministério Público, o ex-candidato, na intenção de chegar à Presidência da República, teria recebido e não declarado 1,610 milhões de dólares que a construtora brasileira lhe deu para cobrir a contratação do publicitário “Duda Mendoça”.

Ele explicou que em 2014 Zuluaga teria se encontrado por diversas vezes, em seu apartamento na zona norte de Bogotá, com o ex-diretor da Odebrecht na Colômbia, Eleuberto Antonio Martorelli.

Nas reuniões, aparentemente, foi acertado um aporte da multinacional brasileira para pagar parte dos serviços que o publicitário José Eduardo Cavalcanti de Mendoça, o “Duda” Mendoça, prestou à campanha.

Pelo acordo, entre junho e julho daquele ano, a Odebrecht transferiu a referida quantia em dólares para as contas de uma empresa que o conhecido publicitário tinha no Panamá.

Segundo o Ministério Público, essa ação teria violado o artigo 109 da Constituição, que proíbe partidos políticos, movimentos e grupos significativos de cidadãos de receber financiamento de pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras para campanhas eleitorais.

“As provas mostram que Oscar Iván Zuluaga estava ciente da contribuição ilegal e apresentou uma prestação de contas com tal omissão perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a fim de obter uma reposição de votos por mais de 25 bilhões de pesos (cerca de seis milhões dólares ao câmbio atual), como de fato aconteceu”, afirmou.

Além disso, o Ministério Público constatou que o candidato e seu chefe de campanha, nas declarações prestadas perante o CNE, ocultaram informações sobre a colaboração econômica da Odebrecth.

Por esses fatos, um procurador do Grupo de Trabalho Especial indiciará Oscar Iván Zuluaga Escobar pelos crimes de falsificação de documento privado, fraude processual e enriquecimento ilícito de um particular; e David Zuluaga Martínez pelo crime de fraude processual.

Nas redes sociais, principalmente no Twitter, além dos áudios recentemente revelados em que Zuluaga praticamente admite a rede de corrupção, eles apontam Uribe (com vídeos, fotos e matérias que o relacionam) como quem trouxe a Odebrecht para a Colômbia.

npg/otf/cm

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