Em resposta a esta ameaça, que se baseia em supostas informações de inteligência, a República da Somalilândia está tomando medidas de segurança apropriadas para proteger a população da área, disse uma declaração do Ministério da Defesa local.
Observando que Puntland deveria reconsiderar sua postura de confronto, a entidade armada considerou que o território sob ameaça se defenderá em caso de agressão, como parte do direito à autodefesa.
A declaração do ministro vem à medida que os combates têm se intensificado na disputada cidade do norte de Las Anod desde o início de fevereiro entre o exército da Somalilândia e as milícias locais leais ao governo central da Somália.
Os confrontos em Las Anod, localizados entre Puntland e Somaliland, deixaram até agora mais de 200 pessoas mortas, cerca de 700 feridos e 200.000 deslocados, fontes governamentais documentadas.
A Somalilândia reivindicou a independência da Somália desde 1991, mas nunca foi reconhecida pela comunidade internacional.
Ao lado do conflito de Anod no país da África Oriental, o exército nacional está lutando contra o grupo extremista islâmico Al Shabab, que controla grandes partes do centro e sul da Somália.
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