5 de May de 2024
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Conaprole, mais que um parceiro uruguaio, volta a Fihav 2022 (+Fotos)

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Conaprole, mais que um parceiro uruguaio, volta a Fihav 2022 (+Fotos)

Montevidéu (Prensa Latina) O maior produtor e exportador de leite e laticínios do Uruguai, Conaprole, continua apostando no mercado cubano e por isso volta, agora com estande próprio, a a Feira Internacional de Havana (Fihav 2022), que abre suas portas em 14 de novembro.

Por Orlando Oramas León

Correspondente no Uruguai

A Cooperativa Nacional de Produtores de Leite volta às feiras mais importantes de Cuba, um destino que considera mais do que um parceiro comercial, mas sim um amigo de longa data, segundo seu gerente de Mercado Externo, Gerardo Maturana , à Prensa Latina em entrevista exclusiva.

Foi um encontro no mesmo local onde a Conaprole, que exporta para mais de 60 países, está construindo seu novo prédio corporativo, sobre as fundações da primeira e antiga fábrica que inaugurou em Montevidéu após sua fundação em 1936.

Os laços com Cuba somam quase 40 anos, comentou Maturana, que confessou ter participado de perto na construção de vínculos que considera constantes ao longo do tempo.

Para nós, Cuba não pode ser chamada apenas de cliente; É um perfil diferente. São amigos com quem temos uma longa relação e compartilhamos momentos difíceis em que soubemos nos complementar, disse.

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Meu entrevistado conhece bem a maior das Antilhas. É por isso que ele mencionou os anos difíceis durante o chamado Período Especial, que a ilha das Antilhas sofreu após o colapso do campo socialista e da União Soviética no final dos últimos vinte do século anterior, quando de repente perdeu 85 por cento do mercado tradicional.

“Nessa conjuntura, a Conaprole deu muito suporte e continuou enviando os produtos. Sabemos como o leite é sensível para o povo cubano e, em particular, para as crianças. Além dos negócios, consideramos uma questão social e temos que cumprir com Cuba”, aponto.

A HISTÓRIA DO CRONAPOL

É uma história particular, que defende a forma de integrar pequenos, médios e alguns grandes produtores em uma corporação, explicou Maturana.

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A razão de sua fundação foi decidida pela necessidade de suprir a insuficiência de leite fresco para abastecer a população de Montevidéu. Isso motivou inclusive uma lei, que ao que tudo indica parece pioneira para a época e que defendia os produtores nacionais contra o avanço de investidores estrangeiros.

Desde 1936 a empresa cresceu e se industrializou, sem perder seu caráter original, disse o gerente comercial da entidade uruguaia, que mencionou a diversificação para outros produtos lácteos de grande demanda aqui e além fronteiras.

Ele explicou que eles não têm acionistas, apenas sócios operacionais, mais de 1.800, muitos deles produtores de leite que moram em seus estabelecimentos ou nas proximidades.

Ele reconheceu a concorrência das transnacionais sediadas no país, mas destacou que 75% da produção nacional de leite passa pelas fábricas da Conaprole; É uma marca tradicional, a maioria da população uruguaia foi criada com nossos produtos, ressaltou.

Também somos reconhecidos no exterior, acrescentou, e os dados da rede garantem que a cooperativa tenha uma importante contribuição para a produção leiteira mundial, algo que não é desdenhoso para um país que não chega a quatro milhões de habitantes.

Temos outras empresas importadoras de fertilizantes, vacinas, insumos que são vendidos aos produtores a prazo; temos veterinários e agrônomos para apoiar nossos produtores de leite, comentou.

Ele ressaltou que para tudo há um grande sentimento de pertencimento entre os integrantes do grupo, cujas fábricas e escritórios são de propriedade dos produtores, os únicos autorizados a integrar sua diretoria.

OUTRAS REFERÊNCIAS COM CUBA

Tradicionalmente, o parceiro cubano da Conaprole era a empresa Alimport. De fato, tradicionalmente fazíamos parte do estande deles na Feira Internacional de Havana, disse o gerente uruguaio.

Sem dúvida, a Alimport teve gestos muito bons conosco, é uma relação consolidada que vai além de vendedor-comprador, um vínculo de amizade e cooperação. Para Cuba, o Conaprole também é importante, destacou o diretor.

Ele reconheceu que a maior das Antilhas muda e com ela seus atores econômicos.

Este ano encontramos uma sinergia muito forte com as novas modalidades produtivas, como as pequenas e médias empresas, com as quais já tínhamos contatos em Havana, declarou.

Foram encontros muito interessantes que vamos retomar, depois falou o chefe de Vendas para a América Latina, Javier Dorelle, responsável pelo estande da Conaprole na feira Fihav 2022, que vai até 18 de novembro.

Em Cuba, este setor produtivo e comercial está se abrindo, algumas empresas produtoras, outras mistas, o que permitirá o comércio de forma fluida e constante. Nisso, esta Feira de Havana será um marco, enfatizou Maturana.

arb/ool/ls

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