De acordo com o Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, menos 202 pessoas foram internadas, até 9.190, e 50 pessoas a menos em terapia intensiva, para fechar em 1.389.
No dia 1 de junho, os internados somavam 16 mil 88 seres humanos e os gravemente enfermos a dois mil 825, o que ilustra a evolução, graças a uma campanha de vacinação contra o Covid-19, que, embora apresente tendência recente de desaceleração, reflete cerca de 33 milhões de pessoas com pelo menos a primeira dose recebida, metade da população total.
As mortes também diminuíram, com 33 pessoas mortas durante o dia, aproximando o país de 111 mil mortos desde o início da pandemia em solo francês, em 1ú de março do ano passado.
Apesar do progresso, a partir do qual o governo eliminou a maioria das restrições de saúde e distanciamento social, as autoridades alertam sobre o perigo representado pela variante Delta do SARS-CoV-2.
De acordo com o presidente do Conselho Orientador de Estratégia de Vacinação, Alain Fisher, a mutação Delta será dominante na França, por isso ele pediu para acelerar a imunização.
A variante detectada na Índia vai assumir o controle, por ser mais transmissível que as anteriores, e para enfrentá-la precisamos de 80% da população protegida, seja pela vacinação ou pela superação da doença, alertou em declarações ao Rede de LCI.
A cepa perigosa atualmente representa até 10 por cento das infecções em território francês, mas seu aumento parece um cenário bastante provável, com base em suas características.
Nesse sentido, Fisher destacou que a mutação tem entre suas dificuldades uma fase em que ‘não se está doente, mas é particularmente contagiosa’.
Por sua vez, uma fonte da entidade francesa de Saúde Pública alertou que não é realizada no país uma proporção suficiente de análises de amostras positivas do Covid-19, para determinar com certeza o nível de circulação das variantes.
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