O evento de dois dias, realizado sob o tema “AI and Africa’s Demographic Dividend: Reimagining Economic Opportunities for Africa’s Workforce”, reuniu mais de mil participantes de 95 países, incluindo formuladores de políticas, empreendedores, pesquisadores, investidores e representantes de mais de 100 empresas da área.
As discussões abordaram os últimos desenvolvimentos, inovações e tecnologias no campo da inteligência artificial, aprimorando as habilidades da força de trabalho africana, bem como o intercâmbio de conhecimento e experiência com outros países.
O objetivo geral era acelerar a inovação em IA e alinhar políticas estratégicas para aprimorar as capacidades do setor na África, alcançar competitividade e crescimento inclusivo.
Durante suas sessões, o Conselho Africano de IA foi formado para liderar o desenvolvimento das ambições de IA do continente.
O evento também incluiu painéis de discussão, workshops e apresentação de produtos de mais de 100 empresas promissoras de IA do continente.
A África, que abriga a maior força de trabalho do mundo e a que mais cresce, está pronta para desempenhar um papel crucial no ecossistema global de IA, segundo se constatou no grande evento.
Até 2030, espera-se que a inteligência artificial contribua com US$ 19,9 trilhões para a economia global, o que representa uma injeção de US$ 2,9 trilhões na economia africana. Isso poderia tirar 11 milhões de africanos da pobreza e criar 500.000 empregos por ano.
Para maximizar os enormes benefícios, os líderes africanos precisarão lidar com dinâmicas econômicas, sociais e geoestratégicas complexas, bem como com uma visão compartilhada da liderança continental na era da IA.
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