Seus oponentes incluem o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Isso coincide com os resultados do último estudo, divulgado em setembro.
A Genial/Quaest entrevistou 2.004 pessoas maiores de 16 anos pessoalmente entre 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de mais ou menos dois pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe, não poderá se candidatar até 2030, após uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que determinou que o ex-presidente de extrema direita cometeu abuso de poder político e uso indevido da mídia.
Na pesquisa de quinta-feira, Lula tem nove pontos de vantagem para o segundo turno sobre o político Ciro Gomes, 10 sobre Bolsonaro, que não poderá concorrer, e 12 sobre Freitas e Michelle Bolsonaro.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-chefe de Estado, também aparece como o candidato presidencial mais rejeitado entre todos os entrevistados.
A aprovação do governo Lula subiu sete pontos percentuais em dois meses, chegando a 50%, segundo a pesquisa Pulso Brasil/Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), divulgada no final de setembro.
Dessa forma, o atual governo reverteu tendências negativas recentes e recuperou o apoio de segmentos da classe média e do eleitorado centrista.
Os dados também mostraram uma recuperação significativa da confiança pública.
Em julho, 51% criticaram a gestão do líder progressista, em comparação com 43% que o apoiaram.
A desaprovação havia atingido preocupantes 54% em maio, enquanto o apoio se manteve em 40%.
Segundo o Ipespe, a base mais fiel de Lula continua sendo o eleitorado de esquerda, onde o apoio chegou a 95%.
No entanto, a estatística mais significativa foi que o ex-líder sindical agora supera a desaprovação entre os eleitores de centro.
Esse forte desempenho eleitoral coincide com um aumento na popularidade do ex-líder trabalhista, impulsionado por sua posição sobre a política comercial dos EUA.
Lula defende consistentemente a soberania nacional diante do aumento de tarifas sobre produtos brasileiros decretado pelo presidente americano, Donald Trump.
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