O vice-primeiro-ministro etíope, Temesgen Tiruneh, ao intervir nas comemorações do décimo Dia da Administração Pública Africana, previsto de 21 a 23 de junho na sede da União Africana (UA), disse que o país promove uma abordagem centrada na cidadania ao redesenhar esses serviços de acordo com as necessidades da população.
Tiruneh precisou que essa estratégia ocorre por meio de uma combinação de reformas institucionais, digitalização e inclusão.
“Nossa iniciativa emblemática se chama Mesob, um serviço etíope moderno para benefícios organizados. Mesob é mais do que uma plataforma; é uma promessa de fornecer serviços eficientes, inclusivos e ininterruptos, uma promessa de que ninguém ficará para trás”, afirmou.
Ele destacou o modelo de Guichê Único do governo, que integra plataformas online, aplicativos móveis, centros de atendimento físicos e participação comunitária para aproximar os benefícios governamentais do público e acelerar sua acessibilidade.
“Estamos construindo estruturas institucionais sólidas e redesenhando a prestação de serviços por meio da implementação de um quadro de competências, da modernização da gestão de recursos humanos e do aprofundamento da diversidade e da inclusão”, continuou.
Por outro lado, em representação da Comissão da UA, a diretora de Governança e Prevenção de Conflitos, Patience Chiradza, apresentou o Dia do Serviço Público Africano como uma celebração do progresso e um apelo para continuar fortalecendo os sistemas de governança em todo o continente.
“O Dia do Serviço Público deste ano marca um marco importante, pois nos reunimos não apenas para homenagear os servidores públicos africanos, mas também para enfrentar o desafio constante de construir uma governança inclusiva, ágil e responsável”, afirmou.
O evento, organizado conjuntamente pela União Africana e pela Comissão Federal do Serviço Civil da Etiópia, tem como tema: “Melhorar a agilidade e a resiliência das instituições públicas para alcançar uma governança equitativa e abordar rapidamente as deficiências históricas na prestação de serviços”.
Isso ecoa a abordagem mais ampla da UA para 2025: “Justiça para os africanos e afrodescendentes por meio de reparações”.
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