“Mais de um milhão de pessoas estão deslocadas internamente no Haiti, três vezes mais do que há um ano”, enfatizou o Papa. O controle das gangues em grande parte de Porto Príncipe tem forçado repetidamente as famílias a fugir, deixando-as sem abrigo, água ou cuidados médicos, disse ele.
Pope destacou que mais de 200.000 haitianos foram expulsos dos países vizinhos no ano passado, aumentando a pressão sobre os sistemas locais já sobrecarregados.
“Essa é uma das crises mais complexas e urgentes do mundo, com implicações para a estabilidade regional”, disse a liderança do órgão internacional.
A OIM está trabalhando atualmente em mais de 50 locais de deslocamento, incluindo abrigo, gerenciamento de acampamentos, proteção e serviços emergenciais de água, saneamento e higiene, inclusive em áreas afetadas pela violência.
A organização também trabalha nas comunidades para reabilitar a infraestrutura e aumentar o acesso aos meios de subsistência.
“Quando investimos em ajuda humanitária, não estamos apenas salvando vidas; estamos construindo resiliência e segurança para ajudar a estabilizar as favelas e reduzir as condições que levam à migração forçada, concluiu Pope.
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