“Mais de 400 equipamentos serão entregues em todo o país, hoje fazemos a entrega oficial ao departamento de La Paz e assim iremos departamento a departamento”, disse o ministro do setor, Jeyson Auza, anunciando um dia antes do início do processo de distribuição durante um ato nesta cidade.
A manchete explicava que por instrução do presidente, Luis Arce, serão instalados concentradores de oxigênio e sistemas geradores de alto fluxo em todo o território nacional para que os afetados pelo coronavírus SARS-CoV-2 causador da doença não necessitem de terapia intensiva.
Auza destacou que o principal desafio nesta nova fase da pandemia é minimizar a taxa de letalidade em defesa da vida da população.
Ressaltou que para isso existe uma estratégia aplicada na quarta onda que é a vigilância epidemiológica ativa, diagnóstico oportuno, vacinação e articulação com os governos subnacionais.
Informou que em La Paz foram entregues 60 concentradores capazes de oxigenar simultaneamente dois pacientes cada, 20 sistemas geradores de alto fluxo e 3.345 máscaras correspondentes a esses equipamentos de fácil transferência.
O chefe descreveu esses meios como “fundamentais” no tratamento de pacientes com Covid-19 e insistiu que eles chegarão aos hospitais de todo o país andino-amazônico.
“Hoje não é hora de confronto”, exclamou o ministro, “agora que estamos na quinta onda nesta quarta semana epidemiológica, é hora de unir forças novamente porque temos um inimigo comum, que é a morte que a COVID- 19 trouxe”.
Ele descreveu que os meios distribuídos ajudam a prevenir a hipoxemia (falta de oxigênio), tratar a hipertensão pulmonar e reduzir o esforço respiratório e do miocárdico.
Fontes médicas apontam que os concentradores de oxigênio e os sistemas geradores de alto fluxo são essenciais no combate às insuficiências respiratórias agudas e crônicas, um dos principais sintomas dos pacientes.
Segundo Auza, a Bolívia encerrou a quarta onda epidemiológica com uma taxa de mortalidade de 0,7%, longe dos 6,2 pontos percentuais registrados no final da primeira.
Sublinhou que o país superou a onda recentemente concluída apesar do número de casos positivos ter sido superior ao da fase primária da pandemia.
Descreveu que nessa fase inicial de 10 de março a 28 de novembro de 2020, o número de pacientes chegou a 144.592, enquanto, na quarta onda, de 26 de setembro de 2021 até a semana passada, foram registrados 406.638 casos.
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