O pedido foi formulado em uma carta aberta da Rede em cujo texto se chama a atenção para ‘a evidente presença de figuras antidemocráticas que atuam impunemente no Equador contra a vida e a segurança dos cidadãos’.
A respeito de Pérez, afirmaram que ele é um comunicador reconhecido, premiado em cenários relevantes por seu excepcional trabalho na profissão, além de fazer parte da Secretaria Executiva da instância, composta por cerca de 15 mil intelectuais e artistas de todo o mundo.
Afirmaram também que recebeu ameaças explícitas, incompatíveis com a definição de um país de direitos e liberdades, voltadas para a salvaguarda do Bem Viver como objetivo primordial de sua Constituição.
‘Uma ameaça como a que atinge Orlando Pérez e sua família, além de ameaçar o princípio fundamental da vida, pode constituir um grave déficit da democracia equatoriana’, indica o texto.
Neste contexto, os membros da REDH pediram ao presidente uma ação urgente para proteger a vida e obra de Orlando Pérez e a proteção imediata de toda a sua família, sem a qual qualquer ato fortuito poderia ser entendido como responsabilidade do Estado e de suas autoridades.
Solicitaram também a condenação pública deste tipo de ação criminosa, que, se não for punida, põe em perigo a paz dos cidadãos e o próprio Estado de direito.
‘A REDH, que reúne personalidades, ganhadores do Nobel, intelectuais e artistas e garante o cumprimento dos direitos humanos, políticos e de comunicação, e em particular do direito essencial à vida, espera de você, como Chefe de Estado, uma atenção individual a esta situação alarmante’, enfatiza o documento.
A posição da entidade é uma reação à denúncia pública feita por Pérez na semana passada nas redes sociais, na qual alertou; ‘as ameaças de morte contra minha família e contra mim continuam sem freios’.
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