O encontro está marcado para os dias 22 e 23 de novembro, em Joanesburgo.
A esse respeito, o presidente Cyril Ramaphosa destacou que a nação africana, na qualidade de anfitriã e presidente rotativa do fórum, promoverá uma “Declaração de Líderes” voltada para promover o desenvolvimento inclusivo do continente e dos países em desenvolvimento.
“A África do Sul se propõe a elaborar um documento ambicioso que reflita as prioridades do Sul Global e coloque a justiça econômica e social no centro da agenda mundial”, afirmou o presidente perante o Parlamento. De acordo com o Ministério das Relações Internacionais e Cooperação, o encontro reunirá chefes de Estado e de Governo das principais economias do planeta, em um contexto marcado por tensões geopolíticas e desafios globais, como mudanças climáticas, segurança alimentar e transformação tecnológica.
O Ministério das Relações Exteriores da África do Sul lembrou que a presidência do G20, assumida por Pretória desde dezembro de 2024, tem sido guiada pelo princípio da solidariedade internacional e pela busca de consensos.
Ramaphosa lembrou que entre as prioridades de sua gestão estão a ação climática, a reforma das instituições financeiras internacionais e o fortalecimento da cooperação Sul-Sul.
“Nosso continente não pode continuar sendo espectador nas decisões que afetam diretamente nossas populações. A Cúpula de Joanesburgo deve marcar um ponto de inflexão na maneira como as políticas globais são concebidas”, enfatizou.
Nesse sentido, o governo sul-africano anunciou que proporá a criação de um mecanismo de acompanhamento para garantir que os compromissos assumidos no fórum se traduzam em resultados tangíveis.
“Não bastam declarações; precisamos de instrumentos que assegurem a implementação efetiva das decisões”, afirmou um comunicado oficial divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
Além disso, Pretória destacou que a reunião servirá para fortalecer a cooperação com os países africanos e dar visibilidade às demandas da região, especialmente em matéria de financiamento para o desenvolvimento sustentável.
“A África do Sul falará a uma só voz junto com seus parceiros africanos, convencida de que a prosperidade do continente é inseparável da estabilidade global”, afirmou Ramaphosa.
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