A ADU realizou uma viagem pelos 19 departamentos do país e encomendou uma pesquisa de opinião pública à Equipes de Consultores sobre a visão e os cuidados com os pés diabéticos.
“Não existem serviços de podologia, nem unidades de podologia, nem unidades de diabetes na maioria dos serviços públicos do nosso país”, indicou o gerente geral da associação, Javier González.
O dirigente destacou que a situação mais crítica observada foi em relação ao atendimento ao pé diabético no primeiro nível de assistência à saúde.
Cinquenta por cento dos entrevistados desconheciam a educação e a prevenção dessa doença. Os outros 50%, que estavam cientes, não conseguiam concretizar o atendimento devido a dificuldades no acesso aos tratamentos, segundo o gerente González.
A pesquisa constatou que os departamentos localizados ao norte do rio Negro não recebem informações sobre os tratamentos que foram incorporados ao Plano Integral de Assistência à Saúde, entre eles o monitoramento, as últimas insulinas análogas e as bombas de insulina, entre outros.
González comentou que o Fundo Nacional de Recursos também mostra em seus relatórios que o tratamento com bomba de insulina se concentra muito na área metropolitana, que inclui Montevidéu e áreas dos departamentos de Canelones e San José.
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