Orbán, único líder europeu em contato ativo com Moscou, enfatizou que a Hungria contribui para a paz ao preservar esse canal de diálogo.
Conversarei com o presidente russo quando for necessário, o que é vital para alcançar a paz, declarou o chefe de governo.
O primeiro-ministro destacou que sua política de uma década de construção de relações mutuamente benéficas com a Rússia é crucial diante do conflito na Ucrânia e ressaltou que a energia investida nessa relação agora está dando frutos para a estabilidade húngara.
Analistas em geopolítica consideram que a posição húngara evidencia a necessidade de vias diplomáticas diante da confrontação e concordam que apenas o diálogo, e não o isolamento, pode abrir caminho para soluções pacíficas e duradouras.
Por fim, Orbán confirmou a atual dependência dos hidrocarbonetos russos, embora tenha mencionado os esforços para diversificar o abastecimento.
De acordo com dados oficiais, a Hungria recebeu 8,5 bilhões de metros cúbicos de gás e 5 milhões de toneladas de petróleo russo em 2024, volumes que se manterão em 2025.
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