Em comunicado, a MONUSCO saudou a assinatura pela Cooperativa Congolesa de Desenvolvimento (Codeco); Força de Autodefesa do Zaire; Resistência Patriótica de Ituri (FRPI); Força Patriótica e Integracionista Congolesa (FPIC); Movimento Popular de Autodefesa de Ituri (MAPI); e Chini Ya Tuna.
A MONUSCO destacou o Acordo de Aru e instou os grupos armados não signatários a aderirem ao processo.
“Este acordo representa um avanço significativo na busca pela estabilidade em Ituri. Ele abre caminho para uma nova era, centrada na reconciliação, segurança e desenvolvimento”, afirmou a mensagem publicada nas redes sociais.
Sobre o assunto, a Representante Especial Adjunta do Secretário-Geral da ONU na RDC e Chefe Interina da MONUSCO, Vivian van de Perre, afirmou que, dado que as principais vítimas do conflito são mulheres e crianças, é imperativo promover a paz que se traduza em ações concretas no terreno.
A Missão felicitou o governo congolês, os líderes comunitários e todos os parceiros que contribuíram para o sucesso do diálogo conhecido como Aru II e reafirmou o seu compromisso em apoiar a implementação das suas recomendações.
A declaração também incentivou os grupos armados signatários a continuarem a sensibilizar as suas fileiras para garantir a adesão estrita ao acordo, cumprir as obrigações de cada parte e contribuir para a criação de um clima de confiança e reconciliação que promova o regresso das pessoas deslocadas.
“Este acordo de paz representa um passo concreto, desde que implementado de forma eficaz e inclusiva, rumo ao que todos almejamos: o fim da violência, o reassentamento das populações deslocadas e um futuro baseado em paz e prosperidade duradouras”, observou Van de Perre.
Ele acrescentou que a província de Ituri dispõe de todos os recursos necessários para a recuperação.
A MONUSCO também expressou suas sinceras condolências na terça-feira às famílias das vítimas dos recentes ataques ao campo de deslocados internos de Djangi, no território de Djugu, e condenou veementemente esses atos de violência contra a população civil.
A mensagem reiterou que a implementação rápida e completa dos compromissos assumidos em Aru II é essencial para romper o ciclo de violência e restaurar a paz duradoura em Ituri.
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