As autoridades apelaram esta terça-feira à aplicação de medidas contra estas condições que afetam um número crescente de pessoas, e ao apoio a quem já sofre destas doenças para que possam recuperar um peso saudável e melhorar a sua qualidade de vida, acrescenta um comunicado do Ministério da Saúde.
Um texto oficial anterior publicado em 8 de janeiro no Diário Oficial La Gaceta, que estabelecia a obesidade “como uma doença crônica de importância para a saúde pública”, constituiu o principal precedente para a atual campanha contra ambas as doenças.
Este último regulamento e o apelo inicial visam garantir que todas as pessoas com excesso de peso ou obesidade recebam cuidados médicos integrais, que incluem desde a prevenção ao tratamento adequado, refere o comunicado divulgado pelo governo.
O decreto de 8 de janeiro insiste em reconhecer essas condições como doenças crônicas de alta relevância para a saúde pública e estabelece a obrigatoriedade de implementação da chamada “Norma Nacional de Atenção Integral ao Sobrepeso e à Obesidade”.
Esta última estratégia deve ser aplicada em todos os serviços de saúde públicos, privados e mistos e orientará o pessoal médico no atendimento aos pacientes, através de uma abordagem abrangente que engloba prevenção, diagnóstico, tratamento médico, farmacológico, nutricional e psicológico.
O excesso de peso e a obesidade – aponta a fonte – são fatores de risco para diversas morbilidades graves, como diabetes, hipertensão, dislipidemia, cancro, osteoartrite, apneia do sono e distúrbios psicológicos como a depressão.
A campanha oficial lançada nas últimas horas visa reduzir a morbilidade e mortalidade associadas a estas doenças não transmissíveis.
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