27 de April de 2024
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Movimento indígena equatoriano denuncia decreto de mineração

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Quito, 19 mar (Prensa Latina) A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) apresentou hoje uma ação de inconstitucionalidade contra o acordo ministerial emitido pelo Governo para dar lugar à atividade minerária.

O presidente da Conaie, Leónidas Iza, denunciou que o Grupo Nobis, pertencente à família do presidente Daniel Noboa, participa no capital mineiro do país e que a gestão política do atual governo tenta garantir “lucro ao seu grupo econômico”, avisou.

Iza reiterou que como consequência das políticas dos ex-presidentes Lenín Moreno e Guillermo Lasso, Noboa continua com o extrativismo, destruindo territórios onde as comunidades indígenas se instalam.

O líder indígena rejeitou que o governante andino e o Ministério de Energia e Minas não tenham cumprido as obrigações legais e constitucionais relativas ao direito à consulta e ao consentimento prévio, livre e informado das comunidades, povos e nacionalidades indígenas para promover o extrativismo mineiro.

Este procedimento do Executivo – afirmou – visa ignorar que os direitos são protegidos pela chamada “reserva de lei orgânica” e revela a intenção de impor uma agenda extractiva e contornar os controlos democráticos e de participação.

Na semana passada, o Movimento Indígena e Camponês da província equatoriana de Cotopaxi (MICC) e o Conselho Político de Pachakutik anunciaram mobilizações em repúdio à atividade minerária naquele território.

As mobilizações de amanhã e do próximo dia 27 terão como objetivo rejeitar a consulta ambiental anunciada pelo Ministério do Meio Ambiente, Águas e Transição Ecológica.

No dia 11 de março, foram relatados motins na cidade de Palo Quemado, naquela província equatoriana, após a presença de paramilitares armados no local para intimidar a população anti-mineração do local.

Segundo a Frente Nacional Anti-Mineração, a presença dos paramilitares respondeu ao início das operações mineiras da transnacional canadiana Atico Mining.

Esta segunda-feira, a Frente Nacional Anti-Mineração denunciou mais uma vez a presença de militares na localidade de Palo Quemado, gerando um clima de tensão e preocupação na região.

Usuários nas redes sociais relataram esta manhã a repressão militar e policial contra agricultores que defendem seu território da mineradora canadense naquela comunidade de Cotopaxi.

ro/nta/ls

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