Segundo a sondagem do Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP) para o semanário Le Journal du Dimanche, a lista encabeçada pelo eurodeputado Jordan Bardella melhorou um ponto face à sondagem de há três semanas, confirmando o favoritismo dos nacionalistas nas restantes sondagens da nomeação para eleger os membros do Parlamento Europeu.
Em segundo lugar ficou o bloco oficial, liderado pela força governante da Renascença, com Valérie Hayer no comando, que recebeu 19 por cento de apoio, também com um ponto de progresso. O terceiro lugar foi alcançado pelo grupo de esquerda Partido Socialista-Praça Pública, liderado por Raphael Glucksmann, com nove por cento, abaixo dos 10,5 do início de Fevereiro.
Em geral, os partidos de esquerda têm cerca de 30 por cento de apoio, mas ao contrário das eleições legislativas francesas de 2022, não conseguiram competir desta vez com uma lista única de socialistas, ambientalistas, insubmissos e comunistas.
Tal como acontece noutros países europeus, vários setores estão preocupados com a ascensão de organizações políticas identificadas no seio da extrema-direita, que na França acumulam o voto eventual de cerca de quatro em cada 10 eleitores.
Além da vantagem do RN, partido fundado por Marine Le Pen, a Reconquista marcha com seis por cento de apoio, liderada pelo polêmico Éric Zemmour e com Marion Maréchal no topo da lista.
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