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Saúdam na Bolívia a punição dos incendiários do Ministério Público

Saúdam na Bolívia a punição dos incendiários do Ministério Público

La Paz, 30 dez (Prensa Latina) Os movimentos sociais de Santa Cruz, Bolívia, saudaram hoje a sanção penal que cinco pessoas receberão em um julgamento abreviado após admitirem sua culpa no incêndio do prédio da Procuradoria Departamental.

Róger Mariaca, autoridade máxima do Ministério Público naquela jurisdição, garantiu que quando estes factos criminosos ocorreram, em 28 de dezembro de 2022, começaram as investigações para encontrar os responsáveis pela destruição e incêndio do imóvel.

“Cinco pessoas assumiram a responsabilidade pelos crimes e solicitaram a utilização do procedimento abreviado, e outras 15 continuaram os seus processos de investigação”, acrescentou.

Após a prisão naquele dia do governador Luis Fernando Camacho, seus seguidores realizaram violentos protestos nas ruas de Santa Cruz, centenas deles tomaram a pista do aeroporto internacional Viru Viru e impediram voos, enquanto à noite o ataque contra a sede foi realizado pelo Ministério Público.

Os grupos de choque camachistas também tentaram, sem sucesso, ocupar as instalações do Comando Departamental da Polícia e provocaram confrontos com fogos de artifício e gás lacrimogêneo.

Os prejuízos econômicos decorrentes do incêndio da infra-estrutura do Ministério Público ascenderam a 37 milhões de bolivianos (mais de cinco milhões de dólares), informou.

Mariaca explicou que, graças ao moderno Ecossistema de Justiça Gratuita, mais de 90 por cento dos documentos de investigação que estavam fisicamente guardados no edifício destruído puderam ser recuperados.

Neste dia 28 de dezembro, Camacho completou um ano de prisão preventiva no presídio de segurança máxima de Chonchocoro, departamento de La Paz, pela ficha criminal do Golpe de Estado I.

Neste caso, está sendo investigado o complô que forçou a renúncia do ex-presidente Evo Morales e a imposição do regime de facto de Jeanine Áñez em 10 de novembro de 2019.

Dois dias depois, Áñez e seu gabinete assinaram o Decreto Supremo 4.078 (conhecido como Decreto da Morte), que isentou militares e policiais de responsabilidade criminal pela repressão contra aqueles que exigiam o restabelecimento da ordem constitucional.

Neste contexto, ocorreram massacres como os de Sacaba (Cochabamba), Senkata (El Alto) e Pedregal (La Paz), deixando 37 mortos, milhares de feridos, torturados e detidos ilegalmente.

A acusação formal recentemente apresentada abre caminho ao julgamento criminal de crimes como terrorismo, (tem pena de 15 a 20 anos de prisão), financiamento do terrorismo, suborno ativo, sedução de tropas, instigação pública à prática de crime, crime associação e uso indevido de bens e serviços públicos.

ro/jpm/ml

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