“Tive uma reunião muito afetuosa com a presidente do Partido Comunista do Brasil, Luciana Santos. Trocamos ideias sobre o interesse mútuo de aprofundar as relações interpartidárias”, escreveu Emilio Lozada, chefe do Departamento de Relações Internacionais do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, no Twitter.
Ele também o agradeceu pela denúncia permanente da organização política brasileira contra o bloqueio imposto a Cuba pelos Estados Unidos há mais de seis décadas.
Falando na reunião do mecanismo de coordenação das forças progressistas da América Latina e do Caribe, Lozada criticou o cerco dos EUA que “constitui o principal obstáculo ao nosso desenvolvimento”.
Ele se referiu às 243 medidas impostas pela administração do ex-presidente dos EUA Donald Trump (2017-2021) para sufocar economicamente a ilha e que a administração do democrata Joe Biden está mantendo cada uma delas intacta.
Juntamente com o líder brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, e a secretária executiva do fórum, Mônica Valente, o líder comunista cubano também denunciou a inclusão de Cuba na lista espúria de países patrocinadores do terrorismo, emitida unilateralmente por Washington. Ele quis dizer que, apesar do cerco e das medidas injustas, Cuba continuará resistindo com a firme convicção da vitória.
Enfatizou que seu país nunca se renderá e mencionou o presidente cubano Miguel Díaz-Canel, que enviou saudações e sucessos ao fórum, quando pediu resistência criativa ao cerco e ao desenvolvimento da ilha, sempre contando com a solidariedade permanente dos povos.
Em seu discurso, o deputado também destacou que há anos o Foro de São Paulo tem sido um espaço essencial para a construção da unidade da esquerda latino-americana e caribenha, a fim de contribuir para a independência definitiva, a soberania e a integração da região.
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