10 de May de 2024
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Promotor paraguaio garante melhor serviço após 100 dias no cargo

Promotor paraguaio garante melhor serviço após 100 dias no cargo

Assunção, 19 jun (Prensa Latina) O procurador-geral do Paraguai, Emiliano Rolón, afirmou hoje que esta pasta pode oferecer um melhor serviço, depois de seus primeiros 100 dias no cargo após a expiração constitucional do mandato de sua antecessora Sandra Quiñónez.

O jurista, que assumiu o cargo em 9 de março, questionou a gestão da ex-funcionária após as alegações de corrupção contra ela, que admitiu possuir informações contra o ex-presidente Horacio Cartes, um dos favorecidos pela promotoria quando ela arquivou as acusações de contrabando e lavagem de dinheiro, informa o jornal Última Hora.

Desde então, Rolón tem trabalhado para “colocar a casa em ordem”, restaurando a credibilidade do Ministério Público, pondo fim às acusações seletivas e tirando o pó dos casos emblemáticos de réus que se beneficiaram das manobras de Quiñónez com seus arquivos.

Os casos que agora estão sendo analisados pelo Procurador-Geral depois que a ex-chefe do Ministério Público ocultou informações sobre eles incluem ex-funcionários de alto escalão, como o próprio Cartes, e atuais líderes do governo, como o vice-presidente Hugo Velázquez.

Já existem informações sobre o assunto”, admitiu Rolón, “agora elas devem ser avaliadas e, de acordo com isso, responder com um padrão exigido pela norma processual, com os resultados que podem ser apresentados, seja acusação, demissão ou arquivamento”.

O procurador-geral citou outros casos de julgamentos pendentes, como o do ex-chefe do Ministério de Obras Públicas e Comunicações Ramón Jiménez; da ex-vice-ministra de Administração e Finanças do Ministério Marta Regina Benítez; e do ex-gerente do programa Metrobus Guillermo Alcides Alcaraz.

Rolón também fez alusão aos promotores envolvidos em corrupção Osmar Legal, Federico Delfino, Lorenzo Lezcano, Francisco Cabrera, Alicia Sapriza e Liliana Alcaraz, acusados perante o Júri de Impeachment de Magistrados por mau desempenho de suas funções.

O procurador-geral também abordou a questão dos funcionários acusados de engavetar casos emblemáticos, sobre os quais, lembrou ele, “há um órgão de Assuntos Internos e um Escritório do Inspetor Geral com muito trabalho na administração disciplinar”.

Rolón prometeu, ao tomar posse como novo procurador-geral em 9 de março, aplicar a lei “sem distinções”, em um momento em que persistiam as acusações contra o ex-chefe dessa pasta por arquivar queixas de associados próximos.

O ex-juiz enfatizou a necessidade de transformar o Ministério Público, cuja autoridade até então havia sido convocada pelo Congresso e esteve quatro vezes à beira do impeachment por “mau desempenho das funções”, em um órgão autônomo e aberto ao controle.

O ex-juiz enfatizou a necessidade de transformar o Ministério Público em um órgão autônomo e aberto ao controle, cuja autoridade até então havia sido convocada pelo Congresso e esteve quatro vezes à beira do impeachment por “mau desempenho das funções”.

Emiliano Rolón, Doutor em Ciências Jurídicas, advogado, tabelião e notário público, formado pela Universidade Nacional de Assunção, foi em 2008 juiz de Primeira Instância em Matéria Penal e declarado inamovível como membro da Corte de Apelação.

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