27 de April de 2024
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Presidente da Venezuela pede proteção da Amazônia na COP27

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Presidente da Venezuela pede proteção da Amazônia na COP27

Sharm El Sheikh, Egito, 8 nov (Prensa Latina) O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu hoje a proteção da Amazônia como a última grande selva do planeta onde a biodiversidade , recursos hídricos e a memória viva dos povos nativos.

Durante seu discurso no Segmento de Alto Nível da 27ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP27), o dignitário expressou que esses povos, em seus milênios de existência, nunca deixaram uma marca irreparável nessa solo Sagrado.

Comentou que realizou um encontro com seus pares da Colômbia, Gustavo Petro, do Suriname, Chan Santokhi e movimentos sociais sul-americanos para assumir responsabilidades como habitantes da América do Sul para salvar a selva e a biodiversidade da Amazônia.

O chefe de Estado salientou que são os povos originários que nos ensinam a poupar e a conviver com a natureza, que não é um ser separado e inanimado, separado do ser humano, mas sim a nossa totalidade. Ressaltou que as culturas ancestrais e originárias de todo um continente, dos originários Sioux da América do Norte aos Yanomami do sul, conceberam a terra como um ser vivo que sente, pensa como nós.

Despertemos para esta verdade e saiamos da arrogância antropocêntrica que nos impede de ver a sacralidade do mundo, enfatizou.

Maduro alertou que esta crise climática tem e terá consequências definitivas no planeta que nos obrigam a modificar o modelo de vida do consumidor.

Ele mencionou que o último relatório das Nações Unidas sobre mudanças climáticas alertou que, se as emissões de gases de efeito estufa, como dióxido de carbono, metano e óxido ferroso, não forem reduzidas em 50%, os danos serão irreversíveis em apenas oito anos.

Até 2030 não haverá volta ao que vivemos, afirmou, com tempestades, furacões, chuvas, frio e calor extremos que mudam inesperadamente as condições de vida e até comprometem a nossa existência.

Na opinião do presidente, o aquecimento global está destruindo as espécies na Terra e “isso parece ser imparável”.

Ele afirmou que qualquer acordo alcançado hoje deve atacar a raiz do problema e priorizar os mais vulneráveis, além de levar em conta as singularidades dos países que compõem o mundo globalizado.

Com o objetivo, destacou, que sejam atribuídas, de acordo com a responsabilidade de cada nação na destruição do meio ambiente, tarefas específicas para salvar a humanidade e aliviar os estragos do desequilíbrio ecológico.

Maduro pediu o ajuste dos mecanismos para que a ajuda financeira seja direta, justa, oportuna e expedita, para que a indenização por danos ambientais chegue aos povos mais afetados.

mem/jcd/ls

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