3 de May de 2024
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Relatório forense nega suposto assassinato de jovem iraniano

Relatório forense nega suposto assassinato de jovem iraniano

Teerã, 7 out (Prensa Latina) A Organização Iraniana de Medicina Forense divulgou hoje um relatório conclusivo negando que Mahsa Amini tenha sido assassinado pela polícia de acordo com a matriz propagada pela mídia ocidental que provocou violentos distúrbios no país.

Depois de analisar os prontuários do hospital, bem como a tomografia computadorizada do cérebro e dos pulmões, os resultados do exame físico do corpo, os exames de autópsia e patologia, a morte de Amini não foi causada por golpes na cabeça ou nos órgãos e elementos vitais de seu corpo, diz o laudo pericial divulgado nesta sexta-feira.

De acordo com o relatório, a jovem sofria de uma doença subjacente após ser operada de um tumor cerebral craniofaringioma, que a fez perder a consciência repentinamente e cair no chão enquanto estava detida em uma delegacia de polícia de Teerã em 13 de setembro, morrendo dias depois.

Poucas horas após a notícia ser conhecida, a mídia ocidental promoveu uma matriz de opinião, apontando que a jovem foi assassinada pela Polícia Moral, cujos funcionários a prenderam por usar incorretamente o hiyad (véu obrigatório para mulheres no Irã).

Manifestações violentas ocorreram durante dias na capital e em outras cidades, protestando contra o suposto assassinato, as grandes transnacionais de informação mostraram relatos catastróficos do país, enquanto os Estados Unidos e algumas nações europeias ameaçavam novas sanções.

Na última segunda-feira, o ayatolá Seyed Ali Khamenei denunciou que esses protestos são premeditados e, se esse caso não tivesse ocorrido, ainda buscariam outro pretexto para gerar insegurança.

Nesse contexto, o embaixador do Reino Unido em Teerã, Simon Shercliff, foi convocado duas vezes devido ao apoio de alguns funcionários diplomáticos aos manifestantes e ao clima hostil gerado na mídia de língua persa sediada em Londres, instigando a violência. Enquanto isso, a mídia de inteligência iraniana revelou as declarações de dois espiões franceses, presos em maio passado, que admitiram que estavam aqui para desencadear “uma revolução” na República Islâmica e derrubar o governo.

Os cidadãos Cécile Kohler e Jacqeus Paris viajaram ao Irã em 28 de abril como turistas, mas em um vídeo transmitido no dia anterior, Kohler admitiu ser agente da Direção Geral de Segurança Externa (DGSE), agência francesa de inteligência externa, equivalente ao MI6 britânico e a CIA estadunidense.

mem/ycv/ls

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