26 de April de 2024
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Estabilidade econômica, vento a favor do governo boliviano

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Estabilidade econômica, vento a favor do governo boliviano

La Paz (Prensa Latina) Crescimento econômico sustentado com baixa inflação, em um contexto de crise internacional, constitui o principal argumento do governo boliviano contra as tentativas desestabilizadoras da oposição, tendo como epicentro o governo de Santa Cruz.

Por Jorge Petinaud Martinez

Correspondente-chefe da Prensa Latina na Bolívia

Referindo-se a esses indicadores em entrevista ao canal de TV Bolívia, a Ministra da Presidência, María Nela Prada, assegurou que “geram aquela tranquilidade que o povo boliviano precisa”.

Prada sustentou que a mensagem entregue pelo presidente, Luis Arce, na Casa de la Libertad em Sucre, por ocasião do 197º aniversário da independência do país altiplano, centrou-se “em dados que a população está interessada em ouvir, a preocupação do povo tem a ver com a economia, com a estabilidade, com a certeza, com a esperança, com esse futuro que estamos construindo”.

O presidente apresentou indicadores que confirmam o crescimento econômico ininterrupto e o andamento dos projetos de substituição de importações como o diesel, durante seu discurso em 6 de agosto na presença do secretário de Estado mexicano, Marcelo Ebrard, ministros, legisladores e representantes da diplomacia credenciada corpo.

“Graças ao trabalho conjunto entre nosso Governo e o povo boliviano, voltamos ao caminho da estabilidade, segurança e crescimento econômico com justiça social. Após quase dois anos de governo, em condições desfavoráveis ​​pelo contexto global, temos certeza que estamos avançando”, disse o dignitário.

Prova confiável dessas palavras são os dados oficiais que no final de julho fixaram a inflação acumulada do país andino-amazônico em 1,58%, a mais baixa da região, enquanto a projeção de crescimento para 2022 é estimada em 5,1 pontos percentuais.

Esses números afirmam claramente que após o resgate da democracia pelo Movimento ao Socialismo-Instrumento Político para a Soberania dos Povos (MAS-IPSP), o mandato popular para consolidar o Estado Plurinacional, reconstruir a economia deprimida durante o governo de fato de Jeanine Áñez , além de reiniciar a industrialização e enfrentar a pandemia de Covid-19.

MODELO ECONÔMICO SOCIAL DE COMUNIDADE PRODUTIVA

Durante seu discurso, o chefe de Estado anunciou “obras de impacto com o selo do bicentenário” e a meta de chegarmos a 2025 unidos, com economia em crescimento, com justiça social, sem racismo ou discriminação.

A Lei contra o racismo e todas as formas de discriminação está em vigor na Bolívia desde 2010, e em 2011 foi promulgado o regulamento que declara 24 de maio como o Dia Nacional contra o Racismo e Todas as Formas de Discriminação, em reparação pelas afrontas recebidas por 50 camponeses por grupos extremistas na cidade de Sucre, em maio de 2008.

No contexto do 197º aniversário, o Conselho Nacional do Bicentenário aprovou por consenso o Plano Estratégico Nacional para o Bicentenário, que inclui várias comemorações e a execução de obras de impacto significativo nas capitais.

“Graças à implementação do Modelo Produtivo-Comunidade-Economia Social, a Bolívia conseguiu gerar um cenário de certeza, com estabilidade de preços, crescimento econômico, redistribuição de renda, redução da pobreza e das desigualdades”, proclamou Arce em seu discurso de cerca de uma hora.

Ele mencionou a adversidade de uma crise econômica internacional gerada pelas contradições do sistema capitalista e o agravamento do conflito entre Rússia e Ucrânia, fatores que em vários países provocam aumento de preços e altos índices de conflito social.

No entanto, destacou que o país serrano demonstrou preparo para enfrentar essas circunstâncias, o que foi reconhecido mundialmente em instâncias acadêmicas, por organismos internacionais e meios jornalísticos especializados.

Em maio passado, a The Economist Intelligence Unit (EIU) publicou um relatório no qual concluiu que a Bolívia é o país mais bem posicionado da América Latina para resistir aos efeitos globais derivados de milhares de sanções aplicadas pelos Estados Unidos e seus aliados contra Moscou após o início da sua operação militar na Ucrânia e da pandemia de Covid-19.

Coincidentemente, falaram o Fundo Monetário Internacional, a Trading Economics, a Bloomberg e a British Broadcasting Corporation.

OUTRAS VOZES

Em junho passado, o ministro da Economia e Finanças Públicas, Marcelo Montenegro, assegurou que a nação serrana reduziu para 5,3 por cento, no primeiro trimestre deste ano, o desemprego urbano aberto e apresentou um crescimento de 6,1 pontos percentuais do produto interno bruto (PIB). ).

Segundo a manchete, no país andino-amazônico a taxa de desemprego urbano aberto caiu de 8,1% em março2021 para 5,3 unidades em 100 no mesmo mês de 2022, graças às medidas aplicadas pelo Governo do Presidente Arce.

Ele comentou que na Bolívia a pobreza moderada caiu de 39,0% em 2020 para 36,2% em 2021, enquanto a pobreza extrema caiu de 13,7 unidades acima de 100 para 11,1% nos 12 meses analisados.

Segundo Montenegro, devido às medidas governamentais de reconstrução e reativação do setor produtivo, o país registou um crescimento do produto interno bruto de 6,1 por cento, superior às projeções de organismos internacionais e do Programa Fiscal Financeiro previsto para 2021.

De outro ponto de vista, o ministro do Planejamento, Sergio Cusicanqui, informou em 1º de julho que a Bolívia registra um superávit comercial de mais de um bilhão de dólares este ano graças às estratégias de exportação e apoio à produção nacional.

Especificou que as exportações atingiram cinco mil 715 milhões de dólares, enquanto as importações totalizaram quatro mil 633 milhões, o que resultou em um superávit comercial avaliado em mil e 82 milhões de dólares.

Estes dados confirmam que entre Janeiro e Maio as exportações cresceram 37,5 por cento e as importações 36,7 pontos percentuais, disse.

Nesse período, os principais destinos de exportação (Índia, Brasil, Argentina, Colômbia e Japão) foram reflexo da diversidade do mercado externo boliviano.

Com base em todos esses indicadores, o presidente Arce afirmou no 197º aniversário da independência que a Bolívia tem uma economia sólida e os investidores internacionais têm observado seu bom desempenho.

Por esta razão, o Investimento Direto Estrangeiro Bruto atingiu mil 48 milhões de dólares na gestão de 2021, um aumento de 535 por cento face aos 165 milhões de dólares que entraram no país em 2020.

arb/jpm/ls

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